Homem é arrancado de avião nos EUA por erro da companhia; veja vídeo

Um vídeo publicado nas redes sociais tem chocado internautas desde o fim da noite do último domingo (9). O registro mostra um passageiro de um voo da United Airlines, que seguia de Chicago para Louisville, nos Estados Unidos, sendo retirado à força da aeronave antes de sua decolagem.

A atitude foi motivada por um erro da própria United Airlines. Houve excesso de reservas – overbooking – e a companhia aérea precisou retirar quatro passageiros da aeronave para poder acomodar funcionários da empresa. Após um sorteio, três deles concordaram em sair de forma “voluntária”, mas o último, um médico, disse que não deixaria o local onde estava acomodado.

O passageiro não quis deixar o voo mesmo após a empresa oferecer US$ 800 como indenização, além de uma estadia em um hotel e um voo que sairia às 3h de segunda-feira (10). Ele alegou que precisaria atender pacientes no início da manhã de segunda e afirmou que entraria em contato com seu advogado.

Devido à recusa do homem, a United Airlines convocou a polícia e seguranças particulares para retirá-lo, à força, do local. Como resultado, ocorreu uma situação bastante constrangedora.

Em outra filmagem, o passageiro aparece com o rosto ensanguentado. Ele conseguiu retornar ao avião após ter sido retirado. O voo atrasou em duas horas devido ao ocorrido.

#flythefriendlyskies @united no words. This poor man!! pic.twitter.com/rn0rbeckwT

— Kaylyn Davis (@kaylyn_davis) April 10, 2017

Na segunda-feira, a United Airlines publicou, no Twitter, uma declaração feita por seu CEO, Oscar Munoz. Por meio dele, a empresa pede desculpas pela situação.

“Este é um acontecimento perturbador para todos na United. Peço desculpas por ter que reacomodar esses clientes. Nossa equipe está mobilizada com um sentimento de urgência para trabalhar com as autoridades e conduzir a nossa própria revisão detalhada do que aconteceu. Também estamos chegando a este passageiro para conversar diretamente com ele ainda mais e resolver esta situação”, diz.

Munoz afirma, ainda, que o passageiro “elevou a voz” ao ser abordado pela tripulação, recusou-se a deixar o local e agiu de forma cada vez mais “disruptiva” a cada pedido feito.