Uma tragédia aconteceu na noite de segunda-feira (21) no Mavsa Resort, em Cesário Lange, a 150 km de São Paulo.
Um incêndio atingiu o Dragon Bar, área destinada para shows no hotel, por volta das 23h. O fogo se espalhou rapidamente deixando mais de 20 pessoas feridas, várias delas em estado grave.
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A principal suspeita é que o incêndio tenha tido início devido ao uso de fogos de artifício dentro do ambiente fechado. O revestimento do local contribuiu para as chamas se espalharem rapidamente.
Havia cerca de 40 pessoas no Dragon Bar e dentre os feridos estão funcionários do Mavsa e integrantes da banda que se apresentava no momento.
A brigada de incêndio do resort foi acionada para evacuar o local, enquanto esperava a chegada dos bombeiros.
As vítimas que precisaram de atendimento por conta da inalação de fumaça, e das queimaduras, foram encaminhadas para pronto-socorro de Tatuí, cidade vizinha, e também para a Santa Casa de Cesário Lange.
Incêndio em resort deixa vítimas em estado grave
Segundo o Corpo de Bombeiros, 7 pessoas ainda estavam internadas nesta terça-feira (22). Muitos em estado grave.
O Mavsa Resort afirmou em nota que o local mantém todos os alvarás de funcionamento em dia. A última vistoria, de acordo com os proprietários, aconteceu em dezembro de 2021.
“As causas do acidente estão sendo investigadas e o Mavsa está colaborando, efetivamente, com a perícia”.
O espaço vai passar por uma perícia técnica e o caso está sendo investigado pela Polícia Civil da cidade de Cesário Lange.
A Prefeitura de Cesário Lange deve informar às autoridades se a documentações do resort estava em dia. Segundo a polícia, o laudo da perícia vai auxiliar na identificação se o incêndio foi criminoso ou não – ele deve sair em 30 dias.
Veja imagens feitas por hóspedes no momento do incêndio:
Veja fotos do Mavsa Resort:
‘Clima de terror’, diz hóspede sobre noite do incêndio
Michelly Bertoli Amicci, de 33 anos, era uma das hóspedes do resort juntamente com o marido e o filho de 3 anos.
A técnica em segurança do trabalho viajou para o interior para descansar e acabou sendo surpreendida pelo incêndio naquela noite.
Ela e a família não estavam no Dragon Bar naquele momento. Eles estavam no quarto na noite de segunda-feira (21) e foram instruídos a deixar o prédio por funcionários do hotel.
“Nós fomos orientados a seguir para a área das piscinas, mas todo mundo ficou no gramado. Eles não falavam o que estava acontecendo, nós não sabíamos a gravidade da situação, não tinha ninguém para informar”, disse Michelly em entrevista ao jornal ‘Metrópoles’.
“Foi muito assustador, porque tinha muita mãe com criança, muita família e, como já estava tarde, várias pessoas já estavam dormindo quando o prédio foi evacuado. Em razão do horário, já estava frio também e ficamos todos descobertos. Mandaram a gente descer (do quarto) sem levar nada”, afirmou a hóspede.
A técnica em segurança do trabalho relatou, ainda, que demorou para os hóspedes serem informados com clareza sobre o incêndio.
“Só depois de uns 40 minutos que estávamos em pé no gramado é que apareceu um funcionário com algumas toalhas, para que cobríssemos as crianças. Conseguimos pegar umas cadeiras em outro salão para as famílias sentarem, mas não tinha ninguém para nos acalmar. Essa situação se estendeu até por volta de 3h da manhã“, disse Michelly, que lembrou da tragédia da Boate Kiss.
“Quando estávamos no gramado, ouvimos de outros hóspedes que o fogo teria sido provocado pelos fogos de artifício e, desde a tragédia na Boate Kiss, a gente sabe que isso não é permitido em locais fechados. Em momento algum confirmaram que havia pessoas em estado grave“, afirmou ela em entrevista.
De acordo com a hóspede, a noite foi de confusão e desespero total no Mavsa Resort.
“Depois ficou aquele clima de terror, de tensão, muitas pessoas foram embora no momento. Vimos pessoas dos prédios ao lado pegando as malas e indo embora do resort. Nós mesmos cogitamos, mas como estávamos no prédio que foi evacuado, as nossas coisas ficaram presas, a gente não conseguia entrar“, disse.
Tecladista teve 60% do corpo queimado
Uma das vítimas mais graves do incêndio no Mavsa Resort foi o tecladista Antone Roberto Camargo, de 43 anos. Ele teve queimaduras de 2º e 3º graus em seus membros superiores e, devido à gravidade dos ferimentos, encontra-se internado em um hospital particular de Sorocaba.
Antone Roberto faz parte da ‘Banda Arquivo’ há mais de 10 anos, grupo que se apresentava no Dragon Bar na noite de segunda-feira (21) com o show ‘Las Vegas’.
Segundo testemunhas, faltavam apenas 30 minutos para acabar a apresentação quando o incêndio começou.
“O estado dele é gravíssimo. Estamos angustiados com toda essa situação e a única coisa que podemos fazer é correr para que ele tenha o suporte médico necessário“, contou a irmã do músico, Cintia de Fátima Camargo, em entrevista ao portal ‘G1’.
“Quando minha cunhada ligou e começou a contar que meu irmão estava ferido, já pensei que ele tinha se envolvido em um acidente de carro. Nem sei explicar o que senti, foi desesperador. Ele ama música e se apresentava com frequência no Mavsa Resort. Durante esse tempo, nunca sofreu um acidente”, disse ela.
Segundo informações divulgadas pela imprensa local, Antone e outros músicos e funcionários do hotel foram retirados do espaço que pegou fogo, mas ele e outro integrante da banda voltaram para buscar os instrumentos.
Provavelmente, foram ainda mais atingidos pelas chamas nesse momento.
Veja uma foto do tecladista Antone Roberto Camargo, uma das vítimas no incêndio no Mavsa Resort:
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