Seguindo o mesmo raciocínio que ativistas do Movimento Negro ao se levantarem contra fantasias que simulam corpos negros e cabelos crespos, ativistas indígenas de mobilizam para dizer que #ÍndioNãoÉFantasia. Uma das vozes do protesto é a artista indígena Katú Mirim, que postou um vídeo Youtube explicando seu posicionamento sobre indumentárias de carnaval.
No vídeo que vai contra o uso de adornos como penas e pinturas corporais, a ativista diz que “Usar fantasia de índio não é homenagem, é racismo” e defende que a representação indígena como brincadeira de carnaval silencia as pautas, desconsidera a cultura, além de estereotipar essas comunidades. Usando a hashtag #ÍndioNãoÉFantasia, conseguiu milhares de visualizações e comentários solidários à temática.
Outras iniciativas também tiveram adesão no Facebook e no Twitter.
Em contrapartida, o vídeo de Katú Mirim também recebeu reações negativas e preconceituosas. “Índio que é índio mora no mato” e “volta para a aldeia”, disseram alguns sobre o protesto.
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