Em junho 2016, a jornalista Aline Ramos viu uma mensagem no Facebook mudar sua vida: ela estava sendo sondada pela produção do Big Brother Brasil e – se aceitasse os termos da seleção – poderia ser uma das participantes do BBB17. Ela, que nunca havia pensado em participar de um reality show, recebeu a proposta com surpresa e ansiedade, tendo vivido um turbilhão de emoções e decisões até dezembro do mesmo ano – quando descobriu que não tinha sido selecionada já na última etapa da escolha dos participantes.
No dia do seu aniversário, Aline recebeu uma mensagem de uma Olheira Virtual do BBB em seu perfil no Facebook. Encontrada por meio do blog que mantinha na época, a jornalista estava cotada como um rosto interessante para participar da 17ª edição do reality mais visto no Brasil e, se quisesse participar das etapas do processo seletivo, deveria manter sigilo absoluto.
O contato foi recebido com surpresa e como “um sinal do universo” e, então, Aline resolveu cumprir as fases da seletiva e tentar concorrer ao prêmio de R$1,5 milhão.
A primeira coisa que a jornalista teve que fazer foi se inscrever, como qualquer concorrente comum, no site oficial do Big Brother Brasil. Esse passo inicial já é uma prova de resistência: o candidato deve responder a cerca de 70 perguntas (segundo ela, algumas muito profundas), o que pode levar mais de duas horas. Depois disso, Aline teve que passar por uma rápida entrevista por Skype com a produção do programa e somente após mais de 100 dias teve notícias se seria – ou não – selecionada para as fases subsequentes.
Nesse meio tempo, Aline repensou toda sua vida. Conversou com o namorado e alguns amigos sobre a possível entrada no programa – sempre pessoalmente e pedindo absoluto sigilo – e em uma longa DR com o amado, decidiu que era hora de “juntarem os trapinhos” e irem morar juntos.
Em novembro, chegou a fase de entrevistas presenciais e dinâmicas de grupo para o programa. Aline então percebeu quem seria na casa: a pessoa que fala mal de todo mundo e, segundo ela, passou por todo um processo de autoconhecimento. As perguntas e situações às quais a equipe expõe os participantes não são nada fáceis: “Eles queriam saber como enxergamos o mundo, o que pensamos sobre temas polêmicos e como nos comportamos. Eu me esforcei bastante em ser uma pessoa agradável, mas o meu limite chegou quando tivemos que debater sobre assédio”, contou a jornalista.
Chegando à última fase mas não sendo selecionada para o programa, Aline diz ter aprendido muito sobre si e ter entendido exatamente o que queriam dela no reality. Na estreia do BBB17, a jornalista se reconheceu imediatamente na youtuber Roberta e acabou viciada na atração, imaginando como reagiria a cada situação.
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