Vilma Trujillo, de 25 anos, foi despida e jogada em uma fogueira, na última semana, durante um ritual de exorcismo na aldeia de El Cortezal, na Nicarágua. Ela foi resgatada, mas não resistiu e faleceu no hospital devido às horríveis queimaduras em seu corpo. Acreditavam que ela estava possuída por um demônio.
De acordo com informações dadas por grupos familiares à mídia da Nicarágua, Vilma Trujillo foi raptada por um homem chamado Juan Rocha. Ele se passou como pastor de um grupo evangélico local.
Juan Rocha e outras pessoas amarraram Vilma Trujillo e a jogaram nua sobre um monte de troncos flamejantes. Os parentes conseguiram resgatá-la horas mais tarde, mas seu corpo já havia sido gravemente queimado.
Rocha, preso pela polícia, insistiu que a mulher estava “possuída”, mas ele negou que a havia queimado. Ele afirmou que ela tinha sido mantida no alto pelo suposto espírito demoníaco que então caiu nas chamas.
O chefe da igreja citada pelo suspeito, Rafael Arista, negou em entrevista à televisão que Juan Rocha fazia parte de sua congregação ou que seu grupo tinha algo a ver com o crime.
Fotos no site de notícias locais La Prensa mostrou policiais em um caminhão com algumas das pessoas que são acusadas de envolvimento com o crime.
O marido de Vilma Trujillo, Reynaldo Peralta, disse à imprensa que sua esposa “não estava possuída” e acusou os falsos exorcistas de praticarem feitiçaria. Ele afirmou que estava longe de sua casa quando sua esposa foi queimada.
A primeira-dama e vice-presidente da Nicarágua, Rosário Murillo, descreveu o crime como “deplorável e condenável”. Ela afirmou que os responsáveis serão processados por assassinato. “Algo assim não pode acontecer novamente”, disse.
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