Allice Hall, uma jovem de 20 anos, acreditava que estava grávida do seu primeiro filho. No entanto, após uma “gravidez” atribulada, a mulher descobriu que o seu útero tinha aumentado devido a um tumor.
Depois de várias sessões de quimioterapia, a jovem que vive em Londres foi informada de que teria que “dar à luz” uma massa tumoral.
Em junho, Alice sentiu-se “doente” e decidiu fazer um teste de gravidez, cujo resultado deu positivo. “Um médico confirmou que eu estava grávida de quatro semanas. Foi um choque. Eu era tão nova e estava com o meu namorado há pouco mais de nove meses. Mas rapidamente o choque transformou-se em felicidade e começamos a fazer planos para o nome do nosso primeiro/a filho/a e a imaginar como seria uma vida familiar”, revelou a jovem ao jornal britânico The Mirror.
Com “oito semanas de gravidez”, Alice começou a ter perdas de sangue. No hospital, o seu médico disse-lhe que tinha sofrido um aborto espontâneo. No entanto, o casal não se conformou e decidiu realizar um novo teste, que voltou a dar positivo. “Os médicos acharam estranho, mas disseram-me para voltar para casa e prestar atenção a futuros sintomas”, ela comentou.
“Passadas algumas semanas, voltei a ter hemorragias e voltei ao hospital. Os médicos acreditaram que eu podia estar com uma gravidez ectópica, algo que acontece quando o feto se desenvolve fora do útero. No entanto, eles sabiam que havia algo dentro do meu útero mas que não podia ser um bebê saudável. Mais tarde disseram-me que tinha perdido a criança, mais uma vez”, conta.
Devastada, Alice mentalizou que não iria ser mãe, no entanto, o pior ainda estava por vir.
A jovem foi informada de que o que tinha no útero era um tumor, que aumentava dia após dia a uma velocidade cada vez maior e que por isso teria que realizar sessões de quimioterapia.
Em dezembro do ano passado, a jovem foi obrigada a ‘dar à luz’ um tumor. Ela foi transportada para a sala de partos do hospital, onde estavam algumas mulheres prestes a ser mães. Passadas 30 horas de agonia, Alice acabou por expelir o tumor sozinha no banheiro do estabelecimento médico.
“Foi horrível. Aquilo que eu durante imenso tempo imaginei como sendo o meu filho era uma massa sangrenta horrível que só me trouxe angústias”, lamentou.
Atualmente, a jovem encontra-se em recuperação do tumor. Agora, Alice – que quer muito ser mãe – ainda não sabe se esta situação lhe terá causado infertilidade. Um cenário com muitas probabilidades.
Deixe seu comentário