A morte da jovem Luana Ketlen no último dia 11 de dezembro indignou todo o país, gerou revolta nas redes sociais e chegou ao noticiário internacional. A menina tinha apenas 13 anos de idade e faleceu grávida do próprio pai. Ela vinha sendo abusada desde os 9.
Luana Ketlen vivia em uma comunidade rural do pequeno município de Coari, no estado do Amazonas. Segundo parentes da menina, que preferiram não se identificar, a família não desconfiava que o pai abusava da própria filha.
O homem, de 36 anos, costumava chamar a criança para pescar e, nessas ocasiões, estuprava a menina. Ele ameaçava a filha de morte e, por isso, ela nunca havia comentado sobre o assunto com ninguém.
Em outubro, após sentir intensas dores na barriga, descobriu-se que ela estava grávida de 5 meses. Questionada sobre a identidade do pai do bebê, Luana confessou toda a verdade, mas a mãe não acreditou na versão dela.
Tão logo soube que a menina estava grávida e que havia revelado a verdade, o homem fugiu. Ele nunca mais foi visto por familiares e, no dia 5 de dezembro, teve um mandado de prisão expedido pela Justiça. Após 14 dias considerado foragido, ele foi encontrado e segue preso desde o dia 19 deste mês.
Neste meio tempo, Luana apresentou comportamento depressivo e chorava muito. Ela entrou em trabalho de parto prematuro no dia 9 de dezembro e o bebê sobreviveu. Ela, no entanto, sofreu inúmeras complicações e, numa tentativa de transferência para a capital Manaus, faleceu no aeroporto.
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