A apresentadora e ativista animal Luisa Mell passou por maus bocados na noite desta terça-feira (19). Após uma ação em que salvou 1707 cachorros de centros de criação, ela precisou pedir ajuda da polícia ao receber ameaças de morte e tentativas de linchamento.
Luisa já tem compartilhado, através de sua conta do Instagram, detalhes do salvamento há cerca de alguns dias. Os animais estavam aprisionados em condições alarmantes em um canil de criação que foi interditado, na cidade de Piedade, interior do estado de São Paulo.
Os cães seriam destinados para venda em pet shops e o Instituto Luisa Mell providenciou três abrigos para recebê-los temporariamente, tratá-los e destiná-los para adoção. O número de cachorros resgatados, além de impressionante, é um marco histórico no ativismo animal.
A retirada dos animais levou cinco dias de trabalho no total. Os cães estavam em condições diversas e muitos deles estavam doentes. Luisa Mell revelou que não há registros de um resgate com esses números em todo o mundo. Ela também pediu ajuda com doações para atender aos bichinhos.
Ainda pelo Instagram, a apresentadora divulgou o momento em que precisou ter seu carro escoltado pela polícia, para garantir sua segurança. Ela estava em um dos abrigos realizando a triagem dos animais resgatados, quando os proprietários do canil tentaram invadir e atentaram contra sua vida.
“Quando eu falo que esse tipo de criador é bandido é porque é. Olha, gente, tive que ir embora escoltada porque fui ameaçada de morte”, relatou ela. “Olha que absurdo! Tive que chamar um monte de polícia, porque os criadores queriam me matar, invadir o local e retirar os animais”, continuou.
“Vocês não sabem o que estou passando. Vocês não sabem as ameaças que estão rolando em grupos de WhatsApp. A gente está monitorando tudo. Viu, seus bandidos, a gente tá sabendo de tudo. Tentaram invadir nosso centro de triagem […] Estão querendo me matar”, prosseguiu Luisa.
Com a repercussão do caso, a Petz, maior rede de pet shops do Brasil, decidiu tomar uma importante decisão em seu modelo de negócios: optou por suspender a venda de filhotes em todas as suas lojas. Sergio Zimerman, presidente da empresa, divulgou um vídeo onde afirma que as 82 lojas do grupo não vão mais comercializar cães e gatos.
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