Nesta quinta-feira (17) a Netflix lança seu mais novo documentário: ‘Isabella: O Caso Nardoni‘, produção que revisita o terrível acontecimento do ano de 2008 que tirou a vida da menina de apenas 5 anos de idade.
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Acontece que Ana Carolina Oliveira, mãe de Isabella, contou em entrevista que hesitou antes de decidir participar da produção – e explicou suas razões.
Durante uma conversa com o portal ‘Uol’, Ana Carolina expressou que, a princípio, pensou que o documentário fosse uma ótima proposta, mas reconsiderou sua participação pensando em seus filhos, Miguel, de 7 anos, e Maria Fernanda, de 3.
“Quando o Claudio Manoel (codiretor de Isabella: O Caso Nardoni) me procurou para conversar, achei uma boa ideia inicialmente, no sentido de que é a história da minha vida, uma história que marcou e ajudou muitas pessoas”.
“Apesar de 15 anos passados, casos de violência contra crianças ainda acontecem. Então, vi uma oportunidade de contar essa história para que a minha filha não fosse nunca esquecida, apesar de que por mim ela nunca será”, declarou.
“Mas depois liguei para o Claudio falando que era muito delicado, que isso ia mexer com feridas, hoje porque isso envolve meus filhos. Tenho um filho de 7 anos que sabe que tem uma irmã mais velha, mas não sabe a realidade dos fatos. Aí, eu desisti, mas depois voltei atrás“, explicou ela.
“O meu propósito em aceitar fazer parte desse projeto foi que essa história e tantas outras que não foram contadas não sejam esquecidas“, acrescentou.
Ana Carolina, mãe de Isabella, também falou sobre o sofrimento que permanece mesmo 15 anos após o homicídio da filha.
“Óbvio que 15 anos depois toda aquela dor é mais branda, mas ela existe. Eu me tratei muito para chegar ao nível em que estou hoje e poder falar do assunto”.
A produção faz uma investigação profunda do chocante caso que ocorreu em 2008, expondo informações inexploradas e apresentando depoimentos emocionantes da mãe e das avós de Isabella.
A luta deles para preservar a memória da menina é uma parte central do filme, que conta também com a participação de jornalistas, especialistas forenses e advogados de defesa.
A Netflix descreve a importância da obra, afirmando: “Entre o crime e o esperado há detalhes pouco conhecidos. Conheça a história, pela primeira vez, através do olhar da mãe de Isabella, Ana Carolina Oliveira, e de suas avós”.
Documentário revive tragédia de Isabella Nardoni
Estreando nesta quinta-feira (17) na Netflix, o documentário ‘Isabella: O Caso Nardoni‘ revive o impactante caso de 2008.
Na ocasião, o Brasil ficou perplexo com a história da menina de 5 anos defenestrada pela janela do apartamento pelo próprio pai, Alexandre Nardoni, e pela madrasta, Anna Carolina Jatobá, em São Paulo.
“O público é ávido pela tragédia desde a Grécia“, observa o perito Ricardo Molina, uma declaração de que ecoa não apenas a fascinação com o caso na época, mas talvez explique porque a plataforma de streaming optou por reacender esta dolorosa lembrança.
Sob a direção de Claudio Manoel e Micael Langer, o filme, com uma duração de uma hora e 44 minutos, depende em grande parte dos testemunhos exclusivos da mãe de Isabella, Ana Carolina Oliveira, e da avó materna, Rosa Oliveira.
Elas forneceram à produção acesso a fotografias e objetos pessoais, permitindo uma visão íntima e emocional da família destruída com a tragédia.
Com o envolvimento desses membros-chave da família e um olhar distante de 15 anos sobre o evento, os diretores, que também são responsáveis pelo roteiro, acreditaram que era o momento certo para abordar o assunto novamente.
Eles enfatizam que o lançamento coincide com o 15º aniversário da morte da menina foi apenas uma coincidência.
“Todo mundo lembra, mas a grande maioria das pessoas esquece de muitos detalhes. Faltava compilar tudo com que nós, como sociedade, fomos alimentados de uma maneira totalmente caótica”, compartilha Micael Langer, que também recriou, com a equipe de cenografia, o apartamento dos Nardoni.
“E temos como diferencial a participação da família Oliveira. Eles nunca se colocaram dessa forma em outro projeto. Foi fundamental tê-los. Eles viraram o coração do filme”, acrescentou.
A produção mergulhou em mais de 118 horas de entrevistas com figuras importantes do caso, incluindo o promotor Francisco Cembranelli e o advogado Roberto Podval, entre outros.
A dupla de diretores, conhecida por projetos focados em personalidades artísticas, como os documentários ‘Simonal: ninguém sabe o duro que dei‘ (2009) e ‘Chacrinha: eu vim para confundir, e não para explicar‘ (2021), bem como a série do Globoplay ‘Meu amigo Bussunda‘, também de 2021, viu este projeto como um desafio único.
“O primeiro atrativo para entrar no projeto foi esse: ser algo que nunca causou“, revela Claudio Manoel, ex-integrante do ‘Casseta & Planeta’.
“Até os tipos de pessoas com quem lidamos eram diferentes para nós: delegados, peritos, promotores… Mas o que junta tudo é experiência humana“.
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