O nadador norte-americano Michael Phelps revelou estar lutando contra a depressão. O maior medalhista olímpico de todos os tempos – são 23 em cinco Olimpíadas – disse em entrevista à CNN que salvar uma vida é mais importante do que conquistar o primeiro lugar no pódio de uma competição.
Michael Phelps afirmou que houve momentos em que não quis estar vivo. Agora, ele está dedicado não só a se salvar, como a ajudar outros que sofrem da doença. “Eu gostaria de fazer a diferença, gostaria de ser capaz de salvar uma vida, se puder. Para mim, isso é mais importante do que ganhar uma medalha de ouro. Consegui fazer algumas coisas realmente incríveis na piscina e também lutei do lado de fora. Houve uma parte da minha vida em que não queria estar vivo”, afirmou.
Após a Olimpíada de Londres de 2012, Michael Phelps teve uma crise, dizendo que não queria viver. Recentemente, ele teve o que descreveu como um momento “assustador” que confirmou que sua luta contra a depressão continua e que deve durar toda sua vida. “Duas ou três semanas atrás passei por uma fase depressiva bem assustadora”, contou.
“Isto é algo que continuará acontecendo na minha vida, mas quanto mais eu puder aprender sobre mim mesmo e entender por que estou passando por estas coisas, vai tornar minha vida melhor, e posso ensinar outras pessoas ou ajudar outras pessoas, e isso é algo que é muito importante para mim, estou muito orgulhoso e honrado por poder fazê-lo”, afirmou Michael Phelps.
O nadador de 33 anos, que se aposentou após a Olimpíada do Rio de Janeiro de 2016, encontrou estabilidade na vida familiar depois de se casar com Nicole Johnson em 2016, e em fevereiro o casal anunciou o nascimento do segundo filho. “(Minha esposa) é tudo para mim, é minha fortaleza, e me ajuda no dia a dia. Com certeza eu não seria quem sou sem ela”, disse.
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