Alexandre Correa, empresário que agrediu a mulher, Ana Hickmann, deu sua versão dos fatos em entrevista exclusiva à revista ‘Quem’. Ele contou detalhes do tumultuado processo de divórcio com a apresentadora da Record TV.
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Essa revelação ocorreu ao mesmo tempo em que a primeira entrevista televisiva de Hickmann sobre o assunto foi exibida no programa ‘Domingo Espetacular’, na Record TV, neste domingo (26).
Durante a conversa, Correa trouxe à tona a sua versão dos fatos em relação às afirmações de Hickmann, negando agressões e relatando o que teria ocorrido no dia da discórdia.
Além disso, ele afirmou que a crise no casamento já durava cinco meses e descreveu seu cotidiano após a situação ter se tornado pública.
Correa comentou: “Penso em ir embora do país. Meus pais estão devastados“.
Na quarta-feira (22), a apresentadora entrou com um pedido de divórcio do empresário, amparada pela Lei Maria da Penha. Fontes próximas informaram que o recurso à lei tinha como objetivo acelerar a dissolução de um casamento de 25 anos.
Além disso, Hickmann solicitou uma medida protetiva contra Correa. Paralelamente, o empresário também protocolou um pedido de divórcio, conforme confirmou seu advogado, Enio Martins Murad, na sexta-feira (24).
Na véspera da entrevista de Hickmann, Correa fez um desabafo no Instagram, negando rumores de que estaria interessado em agilizar a partilha de bens.
Ele esclareceu: “A última coisa que eu estou querendo agilizar é a partilha de bens. O que eu quero é o direito de ver meu filho. Faz 14 dias que não vejo o menino, estou com muita, muita saudade. Já chorei tudo o que tinha para chorar”.
Alexandre Correa também abordou as acusações de violência doméstica, negando-as veementemente.
Ele disse que a imagem de uma porta destruída, que circulava nas redes sociais, não era da sua residência com Hickmann, mas sim do apartamento onde ele reside atualmente.
Ele esclareceu que o dano foi causado pela Polícia Civil durante uma busca por armas de fogo, na qual nada foi encontrado.
Veja fotos da família de Ana Hickmann e Alexandre Correa:
Leia a entrevista de Alexandre Correa, na íntegra:
Como você encara as declarações da Ana para o ‘Domingo Espetacular’? Ela afirmou que você foi, sim, dar uma cabeçada nela, contou que começou a gritar, mesmo porque você não a soltava, e disse que ficou com medo de você. Ela também disse que está machucada e ficou machucada durante muito tempo…
“O que nós estamos tendo é uma verdadeira injustiça por parte da Ana. Ela, no seu subconsciente, sabe muito bem o que aconteceu naquele dia. No dia 11 fazia um calor insuportável em Itu, em São Paulo e no Brasil inteiro. Estava quase 40°C, com sensação térmica de 43°C.
E a Ana, no almoço, já tinha feito a ingestão de quase uma garrafa de vinho tinto. Eu não bebo há cinco anos. Mas quem bebe sabe que ingerir uma garrafa de vinho tinto a um calor de 40°C normal você não fica. E a Ana, toda vez que faz ingestão de álcool, nos últimos tempos, se tornou extremamente agressiva comigo na frente de todo mundo.
Eu já fui, incontáveis vezes, humilhado por Ana Hickmann após ela fazer ingestão de álcool. E a ingestão de álcool causa isso. Qualquer psiquiatra pode explicar um pouquinho melhor. Então, no dia, a discussão se tornou acalorada pelo destempero emocional que Ana Hickmann estava em função de ter tomado quase uma garrafa de vinho inteira.
Eu, em nenhum momento, a pressionei e ameacei dar cabeçada, mesmo porque isso é uma tremenda de uma bobagem. Como você prensa alguém e fica a alguns centímetros e ameaça dar uma cabeçada? É entender um pouquinho de física. Se você prensa alguém, você está com a cabeça a alguns centímetros… Como é que você ameaça dar uma cabeçada?.
Ela disse, na verdade, a seguinte frase: ‘Ele veio sim para me dar uma cabeçada…’.
Eu não prensei ela com mão, eu não pressionei ela. O que houve foi uma discussão, em que ela adotou um perfil extremamente agressivo, coercitivo, de palavras absolutamente que me jogaram no fundo do lixo, como de costume ela fazia nas discussões, e o que houve foi que ela ameaçou ligar, disse que ia ligar para a polícia… Óbvio que eu fiquei desesperado porque não há quem fique normal em uma situação dessa. Ela foi passar pela porta, eu segurei com o pé direito, e o trinco da porta bateu no braço dela.
Se você olhar no perfil da irmã dela, Isabel Hickmann, você vai ver um carrossel de fotos do dia 12 de novembro. Esse carrossel de fotos foi de uma festa de aniversário que Ana Hickmann foi no domingo, após a suposta agressão, onde ela dançou, se divertiu e tirou fotos. Aí, eu te pergunto: Alguém que está traumatizada, machucada, vai a uma festa de aniversário dançar, se divertir e segurar uma criança de 25 kg no colo? Me explica, só isso.
Alguém vai a uma festa de aniversário se divertir e dançar após uma suposta agressão. É tão absurdo isso… ninguém da imprensa se tocou nisso até hoje. O que nós temos aí é uma total incoerência dos fatos. Se eu tivesse agredido — que não agredi — e ela estivesse machucada e traumatizada, ela não estava em uma festa de aniversário dançando e se divertindo. Ela estava dentro de casa, acuada e medicada.”
Você acha, então, que o discurso dela é incoerente?
“Olha, eu estou desconhecendo com quem eu fui casado por 25 anos. Nada disso precisava estar acontecendo. Essa discussão só tomou a proporção que tomou porque seguiu o rito dos últimos meses, em que a Ana bebia e se tornava agressiva. Simples assim.”
Mas a discussão teve início por que o Alezinho estava perto quando começou?
“Não, é mentira. Vamos lá…”
O Alezinho estaria próximo e a Ana estaria falando sobre dívida com ele e você não gostou. Foi isso?
“Na verdade, o que houve é que ela foi passar uma informação durante o almoço, já feita a ingestão de álcool. Ela começou a passar a coisa completamente distorcida para ele, para uma criança de nove anos. Foi uma coisa absolutamente desnecessária.
Eu não concordei com o fato, levantei da mesa e saí de lá. Quando eu voltei, eu vi que ela já estava mais alterada ainda, vi que aquilo não ia acabar bem e disse: ‘Filho, pegue seu iPad e vai jogar na galeria‘. A galeria é um lugar que fica a 80 metros da casa, a casa é muito grande. E é um lugar que fica a 80 metros da cozinha.
Estávamos eu e a Ana sozinhos na cozinha, então o Alezinho não estava. Ela está mentindo que foi na frente dele. Quando a discussão extrapolou todos os limites da decência, todos os limites da decência, repito, as empregadas Maria e Valéria pegaram o Alexandre e levaram ele para o cômodo para que ele não visse a briga. Portanto, quando ela diz que o Alexandre viu, ela mente. Tal como ela omite o fato de estar alcoolizada. A Ana mente e omite.”
Mas a fala dela que provocou a discussão tem a ver com a questão da crise financeira?
“O assunto era inadequado para uma mesa de refeição com uma criança de nove anos. Uma coisa é uma criança de 15 anos em uma reunião familiar. Outra coisa é durante um almoço de sábado, duas horas da tarde, num calor do Saara, uma das partes não estando 100% das suas faculdades mentais abordar um tema desagradável fazendo a criança chorar compulsivamente. Aliás, é uma expertise da Ana abordar assuntos em momentos errados, é uma das expertises que ela carrega.”
Como estava a relação de vocês antes do ocorrido? Você considera que vocês estavam bem?
“Não, nós já dormíamos em quartos separados há cinco meses. E todos sabem disso. Familiares e colaboradores. Quem negar está mentindo.”
Mas o que impedia a separação então? Você não acha que o casamento já tinha acabado?
“Não vou entrar nesse mérito.”
Você está sem ver o Alezinho desde o dia 11. Seu advogado [Enio Martins Murad] afirmou que vai entrar com um processo de alienação parental contra a Ana Hickmann e também com um pedido de habeas corpus [instrumento jurídico que garante o direito de ir e vir do cidadão, pode ser usado para anular medidas de proteção à mulher previstas na Lei Maria da Penha], uma vez que você não está conseguindo ir trabalhar. Isso procede?
“Exatamente. Eu estou completamente bloqueado e impedido de tudo e de todos. A medida protetiva da Ana inclui amigos, familiares e funcionários. Ela simplesmente se tornou a Rainha Elizabeth, tomou posse de tudo e me afastou como se eu fosse um verme maldito.”
E como tem sido a reação das pessoas nas ruas? Você contou que vinha sendo hostilizado após o ocorrido…
“A única coisa que eu peço a Deus é que eu consiga resolver o problema do endividamento, mais nada. E eu vá embora daqui para nunca mais voltar. Porque aqui eu não tenho nunca mais ambiente para circular.”
Você pensa em ir embora do Brasil?
“Sim. Penso em ir embora do país.”
Como está sua família diante de tudo o que aconteceu?
“Devastada. Meus pais estão devastados.”
O que você espera daqui para frente?
“Minha prioridade é agilizar o processo de separação para ver meu filho.”
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Empresária cometeu suicídio após ameaças de Alexandre Correa
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