A atriz Marina Ruy Barbosa afirmou que tem se dedicado a estudar os conceitos do feminismo e que gostaria de ver mais exemplos de sororidade (que incentiva o fim da rivalidade entre mulheres). As declarações foram dadas em entrevista à revista ‘Glamour’, na edição de agosto, que traz a celebridade na capa.
Perguntada por-email sobre quando “despertou para o feminismo”, a ruiva respondeu que “desde sempre”, mas que só mais recentemente passou a tentar entender o que significa realmente. “Comecei a incorporar os princípios e a colocá-los em prática na medida em que amadurecia. Passei a melhorar minha escuta, a estudar mais sobre o assunto, a entender que somos pares e que a união entre as mulheres fortalece a caminhada”, explicou.
“Todas seguimos para o mesmo lugar. Não podemos ser obstáculos umas das outras (mesmo que a nossa cultura nos pressione a isso), muito menos rivais. Quantas vezes não vemos em uma foto outras mulheres falando da aparência da outra? Não dá mais!”, completou.
Marina ainda declarou que tem vontade de ver mais mulheres unidas no cotidiano, mas disse considerara que falar sobre sororidade é simples, mas praticá-la é outra coisa.
“Gostaria de ver mais. Esse exercício de se colocar no lugar do outro é tão simples na teoria, mas tão complexo na prática. Especialmente quando o calo que aperta é o nosso”, admitiu.
“Simplificando: nada de julgar e apontar o dedo. A luta é uma só. Precisamos de união para que tenhamos força para alcançar uma sociedade menos desigual e injusta. Mas acho que o mundo anda hipócrita e contraditório”, destacou.
Perguntada sobre o que a causa mágoa, Marina Ruy Barbosa afirmou não suportar histórias mal resolvidas, que ela diz que são do tipo que criam “tentáculos e saem atingindo um monte de gente”. “Isso me entristece. Quem me conhece sabe que sou bem prática. Converso diretamente com a pessoa e não deixo nenhuma dúvida no ar. Gosto de tirar as coisas a limpo. Não suporto ficar com coisas pela metade”, pontuou.
Deixe seu comentário