A notícia do médico anestesista que estuprou a paciente durante uma cesárea no último domingo (10) chocou muita gente – inclusive os pais de Giovanni Quintella Bezerra, que ficaram impressionados ao saber do crime brutal cometido pelo filho de 31 anos.
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De acordo com reportagem do jornal ‘O Globo’, os pais de Giovanni têm ido entre 6h e 7h da manhã até o apartamento alugado em que ele morava sozinho, na Avenida Lúcio Costa, na Barra da Tijuca, bairro nobre do Rio de Janeiro, para tirar as coisas do médico de lá.
O dono do imóvel ficou chocado com o crime e pediu para que a família de Giovanni liberasse o apartamento o mais rápido possível.
Segundo vizinhos, os pais de Giovanni aparecem sempre com a expressão muito séria e não falam com ninguém. Eles são separados.
Os pais do médico anestesista também moram na Barra da Tijuca e, segundo pessoas próximas, “estão sem chão com o escândalo“. O pai de Giovanni também é médico, com 41 anos de carreira, dono de uma clínica de ginecologia em Vila Isabel, na Zona Norte do Rio.
A equipe de reportagem de ‘O Globo’ tentou contato com ele nesta quarta-feira (13), mas o estabelecimento estava fechado.
Vindo de família abastada, Giovanni Quintella Bezerra é muito reservado e não costumava conversar com ninguém do prédio. Ele tinha o hábito de ir para a academia que fica ao lado do condomínio todos os dias.
“Era extremamente vaidoso, às vezes ficava na academia até o último horário. Treinava com um personal trainer e nunca batia papo com mais ninguém”, comentou uma pessoa que conhecia Giovanni de vista e preferiu não se identificar.
A vizinhança reagiu com choque à notícia do flagrante de Giovanni estuprando uma paciente sedada durante uma cesárea.
“Todos ficaram chocados. A gente via o Giovanni diariamente. É bem estranho pensar que ele fez aquilo. Ele parecia normal“, disse um vizinho.
Ainda de acordo com relato de pessoas que vivem no mesmo prédio, o médico nunca deu abertura para ninguém se aproximar. Ele não tinha o hábito de receber amigos em seu apartamento, mas costumava estar acompanhado de mulheres.
“Ele era rico, tinha uma condição boa, uma namorada linda. Ele tinha tudo, não dá pra entender“, disse uma fonte, que também preferiu não ter a identidade revelada.
Giovanni já atuou em ao menos dez hospitais públicos e privados no Rio de Janeiro.
Diante do crime terrível cometido pelo médico, os hospitais Copa Star, Barra D’Or, Rio Mar e Balbino informaram que “o cadastro de Giovanni como médico assistente está suspenso até ser concluído o inquérito policial”.
O Unimed-Rio também se pronunciou informando ter vetado qualquer chance de atuação do médico em suas unidades.
Segundo a Secretaria de Estado de Saúde (SES), Giovanni Bezerra prestava serviço há seis meses como pessoa jurídica para os hospitais estaduais do Rio de Janeiro.
O Hospital de Clínicas Mário Lioni cancelou imediatamente o credenciamento de Giovanni como prestador de serviços à unidade de saúde.
Frente à gravidade do crime exposto para todo o Brasil nesta semana, o jornal também questionou os hospitais particulares em que Giovanni atuou, se eles abrirão sindicâncias para apurar as cirurgias em que o anestesista participou.
Os hospitais não haviam respondido até o momento da divulgação dessa matéria.
Mulher chora ao descobrir que foi vítima do médico
A delegada Barbara Lomba, titular da Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam) de São João de Meriti, contou para a mulher que ela foi a vítima de Giovanni.
“A vítima está muito indignada, revoltada e chateada“ com o que aconteceu, relatou a delegada. A mulher chorou muito ao receber a notícia e foi amparada pelo marido, que também está arrasado com o abuso sofrido pela companheira ao dar à luz.
A mulher “está com medo, após a proporção que o fato tomou”, disse Barbara Lomba. Contudo, a delegada garante que a vítima “estará amparada por todos os órgãos de proteções, inclusive a Deam de São João de Meriti”.
O marido dela está muito abalado com o crime. Já era para ter ido à Delegacia prestar depoimento, mas não compareceu. Também vão prestar depoimento as outras duas mulheres que deram à luz no domingo (10).
Para Barbará Lomba, essas duas mulheres, “ao que tudo indica, por conta dos depoimentos, também foram abusadas“.
A Justiça converteu a prisão do anestesista para preventiva. Na noite desta quarta-feira (13), ele foi levado para a Cadeia Pública Pedrolino Werling de Oliveira, conhecido como Bangu 8, pouco depois das 20h. A unidade recebe presos que têm nível superior.
De acordo com o ‘Extra’, quando o médico Giovanni chegou à cadeia, “detentos do presídio começaram a sacudir as grades, vaiar e xingar o anestesista, como forma de protesto. Por segurança, ele ficou em uma cela isolada na galeria F”.
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Equipe de enfermagem montou verdadeira operação para flagrar médico estuprador
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