Redação
Um mergulhador, supostamente, passou por uma situação assustadora na última sexta-feira (11) nos Estados Unidos. Ele achou que ia morrer após quase ter sido engolido por uma baleia jubarte.
Em um dia de trabalho normal, Michael Packard, de 56 anos, mergulhou em Cape Cod, no estado norte-americano de Massachusetts, para pescar lagostas. Ele desceu 15 metros no mar quando, de repente, tudo ficou escuro.
“Mergulhei e desci uns 15 metros de profundidade. De repente, senti um solavanco enorme e tudo ficou escuro. E eu podia sentir que estava me movendo e pensei comigo mesmo: ‘Ok, é isso. Eu vou morrer’“, relatou, em entrevista à CNN.
“Daí eu percebi: ‘Ai meu deus, estou na boca de uma baleia… Estou na boca de uma baleia e ela está tentando me engolir!‘”.
Segundo ele, só conseguiu respirar graças ao tanque de oxigênio, mas na hora pensou na família que deixaria caso fosse mesmo a hora de sua morte.
“De repente, ela subiu à superfície e começou a balançar a cabeça. Eu fui lançado no ar e caí na água. Estava livre”, conta Michael sobre o momento de medo que durou quase 1 minuto, mas para ele deve ter sido uma eternidade.
A história fica ainda mais inacreditável quando o assunto são os ferimentos que o mergulhador sofreu após o susto.
“Tive um joelho deslocado e apenas danos nos tecidos moles das minhas pernas. Também fiquei com medo de ter sofrido uma lesão de mergulho por ter subido muito rápido ou uma embolia, mas está tudo bem. O médico disse que estou bem“, disse o sobrevivente.
Em entrevista à NBC, a esposa de Michael Packard falou como se sente em ter o marido ao lado após ele quase ter sido engolido por uma baleia enorme: “Considerando o que ele passou, ele está muito bem. Nossa, estou muito agradecida“.
Engolido por baleia ou história de pescador?
Uma baleia jubarte tem em média 15 metros de comprimento e pesa cerca de 30 toneladas. Comparativamente, ela é da altura de um prédio de 5 andares. Não é comum baleias dessa espécie atacarem e se alimentarem de seres humanos.
Por não possuírem dentes, a base alimentar desses animais, mesmo adultos, são pequenos crustáceos.
Com a intensa repercussão internacional da história, muita gente não está querendo acreditar que ela realmente tenha acontecido. Um dos céticos é ninguém menos do que um médico que trabalha no hospital que atendeu Michael.
“Ele supostamente subiu de uma profundidade de 15 metros em 20 a 40 segundos e não tinha nenhuma evidência de barotrauma?”, zombou o médico do pronto-socorro em entrevista ao jornal ‘New York Post’. Ele pediu para não ter o nome revelado.
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