Desde que assumiu o cargo, a primeira-ministra da Nova Zelândia rompeu fronteiras e virou notícia ao tornar-se a segunda líder mundial a dar à luz, tirar seis semanas de licença-maternidade e retornar a ao seu papel de liderança com um bebê a tiracolo e sem complicações. Agora, vem a ministra da Nova Zelândia, que pedalou até o hospital para dar à luz no último domingo (19).
Julie Anne Genter, ministra das mulheres e ministra associada de saúde e transportes, publicou fotos no Instagram mostrando a sua rota até o hospital. Ela deve ter trabalho de parto induzido no Hospital da Cidade de Auckland, e será a segunda ministra do governo da Nova Zelândia a dar à luz um bebê neste ano, depois da primeira-ministra Jacinda Ardern.
Genter, de 38 anos, publicou nas redes sociais no dia 10 de agosto que estava com “40 semanas e 4 dias” de gestação, e “ainda esperando” para dar à luz. Ela planeja tirar três meses de licença-maternidade após o nascimento de seu primeiro bebê.
Genter disse que era uma “linda manhã de domingo para dar uma volta de bicicleta” e que ela e seu companheiro, Peter Nunns, pedalaram até o hospital porque não havia “espaço suficiente no carro para a equipe de apoio”. Ela adicionou no Instagram que pedalar a “colocou no melhor humor possível!”.
O Hospital de Auckland, onde Genter vai dar à luz, é o mesmo lugar onde Ardern deu à luz seu primeiro filho, Neve Gayford, em junho. A primeira-ministra, de 38 anos, retornou ao trabalho neste mês.
Benazir Bhutto, na época a primeira-ministra do Paquistão, foi a primeira líder mundial a dar à luz durante o cargo quando teve sua segunda filha, em 1990.
Ardern anunciou sua gravidez em janeiro, dizendo que ela seria “primeira-ministra e mãe”, iniciando um debate sobre o papel profissional das mulheres que são mães. Em seu retorno ao trabalho, a primeira-ministra falou que ela é “muito muito sortuda” e que está em uma posição “privilegiada” em comparação a maioria das mulheres na Nova Zelândia, e sua dupla função inspirou muitas pessoas no país do Pacífico Sul.
Uma ex-primeira-ministra da Nova Zelândia, Helen Clark, escreveu no The Guardian em junho que Arden provou que “não há portas fechadas para as mulheres”. Durante a eleição da Nova Zelândia no ano passado – que levou o Partido dos Trabalhadores, de centro-esquerda e liderado por Ardern, ao poder – ao menos cinco deputadas eram pais de crianças de menos de um ano. Isso incentivou ações do parlamento para fazer as leis mais voltadas ao bem-estar familair.
A regra que proibia crianças na piscina do parlamento foi revogada, uma sessão de natação semanal com pais e filhos foi criada, e estão em andamento planos para construir um playground no gramado da frente.
O passeio de biciclieta de Genter neste domingo não foi a primeira ida até o Hospital de Auckland a virar manchete. Ardern foi levada de carro até lá por seu marido, Clarke Gayford, em junho, no carro particular do casal, em vez de usarem um carro ou motorista do governo.
Gayford agora fica em casa para Neve. O companheiro de Genter, Nunns, vai assumir o mesmo papel para seu filho, e ela diz que tem planos de exercer algumas funções do ministério de sua casa, em Auckland, a maior cidade da Nova Zelândia, seis semanas após o parto.
Genter, que nasceu em Minnesota e estudou na Universidade da Califórnia, em Berkeley, Estados Unidos, se filiou ao Partido Verde neozelandês como voluntária após se mudar para o país em 2006, e representa o partido no parlamento desde 2011. Antes disso, ela trabalhou como consultora de transportes. Ela recebeu o posto no ministério após a aliança do Partido Verde com o Partido dos Trabalhadores e com a primeira-ministra neozelandesa.
Transporte público e biciclietas são meios de transporte muito usados pelos deputados do Partido Verde, cujas políticas tradicionalmente sempre focaram a defesa do meio ambiente. Em seu perfil do Twitter, o Partido Verde declarou que a decisão de Genter de pedalar até o hospital é “a coisa mais adequada às propostas já feita”.
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