Maysa Vilela
Em uma chácara em Patrocínio, Minas Gerais, um churrasco entre funcionários de uma empresa, organizada para comemorar os sucessos do ano de 2023, se transformou em uma trágica cena de investigação policial e preocupação médica.
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Wagner Orlandelli Martin, um vendedor de 37 anos, perdeu a vida, e outros seis funcionários foram hospitalizados devido a uma suspeita de intoxicação alimentar.
Na sexta-feira (12), a empresa de agronegócios 4 Folhas reuniu funcionários, sócios e familiares para uma celebração que, sem saber, culminaria em um desfecho trágico. O sábado (13) seria marcado por um almoço familiar no mesmo local.
Durante o churrasco, 12 convidados e um churrasqueiro compartilharam momentos que logo se tornariam sombrios. Sete desses participantes enfrentariam sérios problemas de saúde, incluindo o vendedor que faleceu.
Carne assada, petiscos e chopp foram os protagonistas do cardápio. Dois participantes se encarregaram da compra dos alimentos, enquanto um churrasqueiro especializado ficou responsável pelo preparo.
Veja uma foto da chácara onde o churrasco aconteceu:
Entre os afetados, estão: Olavo Veloso e Wagner Veloso, ambos ligados à direção da empresa e internados em estado grave.
Funcionários, Breno Soares Naves e Airton Franco também estão entre os internados, enquanto Jaime Luiz teve sorte de receber alta.
Os hospitalizados apresentaram sinais clássicos de intoxicação alimentar: mal-estar e vômito. A causa exata da morte de Wagner Orlandelli Martin ainda é um enigma. Ele foi encontrado em convulsão e, apesar dos esforços médicos, não resistiu.
A ‘4 Folhas’ expressou seu pesar pela perda de Wagner e garantiu total apoio às investigações, além de assistência aos colaboradores afetados.
A Polícia Civil de Patrocínio está conduzindo uma investigação detalhada, incluindo entrevistas com participantes e organizadores do evento.
Luiz Eduardo Salomão – Secretário de Saúde de Patrocínio – explicou que os alimentos e as bebidas servidos na festa foram recolhidos e passarão por análise em laboratório na busca por respostas sobre a causa da intoxicação.
“Todos os alimentos disponíveis na confraternização foram bloqueados, apreendidos e enviados para Belo Horizonte para fazer a análise. Com isso, podemos descobrir a causa [da intoxicação], que ainda não sabemos“, afirmou.
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