Mulher britânica é acusada de roubo por pegar dinheiro do chão

Se existe algo que costuma ocorrer como frequência em qualquer lugar, é alguém perder uma nota de dinheiro e outra pessoa pegá-la, levando em conta a famosa frase “achado não é roubado”. Mas este não foi o caso para uma jovem de 23 anos no Reino Unido, que foi acusada de roubo por achar uma nota de 20 libras no chão.

A mulher se chama Nicole Bailey e foi flagrada pelas câmeras da One Stop, uma loja de conveniência popular no Reino Unido, na cidade de Stoke-on-Tent, pegando uma nota de 20 libras que estava no chão.

O dinheiro pertencia a um homem, que o sacou em um caixa eletrônico dentro da loja. Ele avisou os funcionários que deixou a nota cair no chão, mas ela já não estava mais lá.

A polícia foi chamada e Bailey aceitou ser interrogada. No início, ela negou as acusações, mas quando a filmagem foi exibida, ela admitiu ter pegado a nota de 20 libras do chão.

A promotora Ruth Bentley disse que a jovem foi facilmente reconhecida por ser uma cliente frequente da loja. “Os funcionários checaram as filmagens, que mostraram uma jovem pegando a nota de 20 libras do chão. O gerente reconheceu a mulher, que era uma cliente regular do lugar”, diz

Apesar das acusações, Bailey – que não tem antecedentes criminais – foi inocentada. Mas teve de pagar 175 libras, por conta dos custos de todo o processo, além de receber uma condicional de seis meses, na qual ela deve evitar cometer atos de roubo para não sofrer com novos processos criminais.

A defesa da jovem tentou amenizar o que ocorreu. “Ela não sabia a quem o dinheiro pertencia. As pessoas não percebem que pegar algo que você encontrou é roubo. Ela foi muito inocente ao fazê-lo”, afirma.

A chefe de polícia do condado de Sttafordshire – onde fica a cidade de Stoke-on-Trent –, Karen Stevenson, pede que qualquer coisa encontrada em público seja devolvida ao dono o quanto antes. “Nós encorajamos ativamente que qualquer pessoa que encontre dinheiro no chão seja honesta e faça o certo ao tentar procurar o dono”, disse.

Texto por Augusto Ikeda
Edição por Igor Miranda