A norte-americana Amy Jandrisevits, ao perceber a falta de diversidade entre os brinquedos infantis, decidiu modificar esse cenário e começou a criar bonecas especiais para crianças com algum tipo de deficiência.
Para que os pequenos se sentissem incluídos, ela produz as bonecas exclusivamente para a criança, personalizada para retratar suas características físicas e suas condições especiais.
O projeto cresceu e se tornou o ‘A Doll Like Me’ – ‘Uma Boneca Como Eu’, em tradução nossa. Os bonecos são distribuídos em um hospital infantil e já demonstraram que melhoram o bem-estar das crianças.
“Eu sempre digo que as bonecas tocam as crianças em um lugar onde a medicina simplesmente não consegue”, analisou ela em uma entrevista.
A ideia surgiu há 4 anos, depois que ela passou um tempo trabalhando como assistente social em uma unidade de oncologia pediátrica.
“Mesmo quando eu era assistente social, achava importante ter bonecos disponíveis para as crianças, porque todos deveriam ter algo para segurar. Todos devem ter uma boneca que se pareça com eles”, escreveu Amy em sua conta do Facebook.
Cada boneca é única, mas ainda tem uma coisa em comum: todas têm um sorriso.
“É tão difícil dizer a uma criança ‘você é linda do jeito que você é, mas você nunca verá uma boneca que se pareça com você'”, disse Amy.
“Normalmente, os pais ou cuidadores pagam pelas bonecas – cerca de US$ 100 com frete por boneco. Quando eles não podem pagar, eu encontro uma maneira de cobrir isso sozinha. Qualquer que seja o custo, o que eu tiver que fazer, vou deixar uma boneca nas mãos dessas crianças. Isto não é apenas um negócio. É a coisa certa a fazer”, contou.
A ‘A Doll Like Me’ já forneceu mais de 300 bonecas, enviadas para crianças de todo o mundo. Amy tem planos de transformar seu pequeno negócio em uma organização não governamental sem fins lucrativos.
“É incomum para mim fazer bonecas sem diferenças de membros, mas um tempo atrás, uma mãe me contatou pra fazer uma boneca para sua filha que foi adotada na China e tinha albinismo. Eles não foram capazes de encontrar bonecas como ela e perguntaram se eu poderia ajudar. Eu não pude resistir”, contou.
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