Uma mulher foi presa na manhã de quarta-feira (9) no Distrito Federal após admitir que matou o noivo no motel e fugiu nua no carro dele.
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Marcella Ellen, 31, matou o noivo, o empresário Jordan Lombardi, de 40 anos, no Motel Park Way, no Setor de Postos e Motéis Sul, no Distrito Federal.
A mulher usou o carro do noivo, um Audi Q7, para fugir do motel. Contudo, o veículo pertence à empresa da vítima e, por ser rastreado, parou de funcionar pouco mais de seis quilômetros após o início da fuga.
A vítima, o empresário Jordan Lombardi, é sócio de uma empresa de consultoria empresarial norte-americana que atua em São Paulo. O corpo dele foi encontrado com uma marca de tiro em um dos olhos no quarto em que o casal estava no motel.
Marcella Ellen estava armada quando foi detida pela polícia de Goiás depois de roubar uma Kombi na BR-070, no município de Cocalzinho (GO).
De acordo com informações da Polícia Militar de Goiás, ela roubou a Kombi após o carro do noivo parar de funcionar – o que contradiz totalmente a versão da defesa dela.
“Foi verificado que a arma estava com uma munição deflagrada, foi entrevistada a autora e ela confessou que tinha efetuado um disparo no noivo em um motel em Brasília”, disse um dos policiais.
“Foi uma viatura da PMGO que conseguiu prender essa mulher. Ela estava cometendo um roubo no local, de uma Kombi, utilizando uma arma de fogo. Quando a Polícia Militar prendeu ela lá, passou para a polícia daqui. Agora ela está presa e confessou aos PMs do estado de Goiás que utilizou a arma de fogo para matar o noivo“, disse Major Michaello, porta-voz da Polícia Militar do Distrito Federal.
A história é diferente da versão da defesa de Marcella, que afirmou que ela teria reagido a dois tapas do noivo e disparou contra ele “sem pensar”.
O advogado de Marcella contou que ela chegou a abordar duas vans escolares mas, sem sucesso, conseguiu seguir de carona em um caminhão até Girassol (GO). Na cidade, ela teria contado o que aconteceu ao motorista, que parou para abastecer.
Veja fotos de Marcella e do casal:
Nesse momento, Marcella teria descido do veículo e saído correndo.
“Ela ficou então sozinha, nua, com a bolsa e a arma. Já muito cansada e emocionalmente abalada, ela resolveu descer, jogou a bolsa no chão, jogou a arma e gritou que chamassem a polícia porque ela queria se entregar”, disse o advogado dela, Johnny Cleik Rocha da Silva, em entrevista ao portal ‘Uol’.
A mulher é de Brasília, mas foi tentar ser modelo em São Paulo e lá conheceu o empresário.
“Depois de dois anos juntos, ficaram noivos. E vieram ao Distrito Federal para fazer os preparativos para o casamento. Ela queria reunir a família dela e fazer o casamento aqui, já que o casal não tinha contato com a família do empresário”, acrescentou a defesa.
O corpo do empresário Jordan Lombardi foi encontrado com hematomas no rosto e uma perfuração de bala no olho em um dos quartos do motel.
Ainda de acordo com a defesa de Marcella, o casal usou uma enorme quantidade de drogas e misturaram doses de cocaína com cigarros de maconha e pílulas de ecstasy.
“Eles estavam muito drogados. Ontem, eles decidiram chamar um garoto de programa para ficar com eles. Segundo ela me contou, o rapaz chegou, ficou um tempo, mas descobriu que havia muita droga e também uma arma ali no quarto. Ele desconversou e foi embora”, disse o advogado.
A discussão começou com ela exigindo que o noivo tomasse atitude para defender uma pessoa da família dele, que está sofrendo violência.
Marcella teria ameaçado o noivo Jordan com a arma e, por isso, ele teria dado dois tapas nela. “Foi nesse momento que ela conta que, sem pensar, apertou o gatilho“, contou o advogado.
“A informação que a Polícia Militar recebeu foi a seguinte: uma mulher tinha saído pelo portão sem pagar, chegou a derrubar o portão e foi embora em um carro de luxo. Os funcionários do motel foram até o quarto onde essa mulher estava com um homem e tinha um corpo no local”, afirmou o Major Michaello.
Marcella foi levada ao Presídio de Luziânia (GO) e vai passar por audiência de custódia nesta quinta-feira (10). O crime está sendo investigado pela 11ª Delegacia de Polícia do Núcleo Bandeirante, no Distrito Federal.
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