A história aconteceu nesse ano mas até agora muita coisa não foi revelada
Tudo começou com uma descoberta casual de um “iate fantasma” por pescadores filipinos perto de Barobo, um pequeno município da província de Surigao del Sur, nas Filipinas. Mas o mais impressionante é que foram achados misteriosos restos mortais mumificados a bordo da embarcação.
As autoridades tentavam então identificar um homem encontrado que estava caído sobre uma mesa ao lado do rádio do iate, cercado por álbuns de fotos e latas de comida.
A polícia de Barobo divulgou imagens dos restos mumificados juntamente com as fotografias dos álbuns a bordo do navio, que pareciam retratos da família do então recluso aventureiro alemão Manfred Fritz Bajorat, desaparecido há mais de 7 anos.
Alguns documentos a bordo provavam que o navio pertencia a Bajorat.
Posteriormente pesquisas concluíram que devido aos ventos secos do oceano, as temperaturas quentes e o ar bastante salgado ajudaram a preservar o corpo em um estado mumificado ao longo desses sete anos.
As autoridades não sabiam há quanto tempo ele estava morto. Notaram que não havia sinais de assassinato, acreditando que ele tinha morrido de causas naturais.
Bajorat, que tinha 59 anos, estava isolado nos últimos anos e um amigo confessou que havia falado com ele no Facebook havia mais de um ano e depois nunca mais teve contato.
A polícia tentou refazer o trajeto de sua última viagem e descobrir como ele veio parar a mais de 40 quilômetros afastado da costa das Filipinas.
Bajorat era um marinheiro muito experiente e já havia navegado mais de meio milhão de milhas náuticas. Então o que houve realmente?
Imagens do iate mostraram que pouco antes de Bajorat morrer, ele tinha verificado alguns certificados de que ele e sua esposa haviam sido premiados em 2008 quando cruzaram o equador navegando entre Cingapura e África do Sul.
Por relatos de familiares, pouco depois de receberem os certificados, eles se separaram e ela morreu de câncer dois anos depois. Bajorat escreveu um post em um site de navegação depois de sua morte: “Há trinta anos estávamos juntos no mesmo caminho, então o poder dos demônios foi mais forte do que a vontade de viver. Paz, seu Manfred”.
Proveniente de Ruhr da antiga Alemanha Ocidental, ele teria procurado o consolo do mar como uma fuga dos duros invernos de sua cidade-natal. E começou a viver como um aventureiro.
O prefeito de Barobo, a cidade costeira onde o iate foi levado, disse que uma das filhas de Bajorat na época ligou para dizer que sua família viajaria para as Filipinas para ajudar na investigação. Mas até agora não se sabe se Manfred morreu de causas naturais, se procurou dar fim à sua própria vida ou se outras causas ainda não reveladas o levaram a óbito.
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