Capa da edição de janeiro da revista Rolling Stone, Pabllo Vittar falou sobre preconceito, religiosidade e amor. Nascido Phabullo, o menino talentoso apostou na personagem Pabllo Vittar, uma drag queen poderosa para alcançar a fama e realizar o sonho de viver de música.
Nascido em São Luís do Maranhão, se montou pela primeira vez em Uberlândia, Minas Gerais, onde mora desde a adolescência, e revela ter grande apego à espiritualidade e ora todos os dias, apesar de já ter tido experiências negativas com religiões. Pabllo conta que certa vez foi a uma igreja evangélica com a mãe e a fala do ministro não agradou: “O pastor começou a pregar sobre pessoas ‘doentes’ e rezar pela ‘cura’ dos gays. Quando ele começou a falar isso, minha mãe saiu correndo na hora”. “Fico muito triste. Deus fez os humanos para eles se odiarem desse jeito?”, diz a drag que acredita que não o discurso de ódio não corresponde aos ensinamentos divinos.
Sobre a vida pessoal, como homem desmontado, Pabllo confessa ser um pouco solitário e estar cansado da vida de solteiro. “Chega a ser triste, às vezes. Todo mundo gosta de mim e do meu trabalho, mas quando eu chego no hotel ou em alguma cidade, não tenho ninguém. Sou muito carente, essa é a verdade”, desabafou. Ele, que está solteiro há quatro anos teve apenas um namoro cujo término foi uma experiência traumática: “Ah, foi o meu primeiro namorado da vida e ficamos, tipo, dois anos juntos. Ele me traiu e eu fui fazer o quê? Beber com a minha amiga”, tira sarro da história triste.
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