Em um papo desocntraído de quase meia hora, Jout Jout e Paola Carosella discutiram infância, empoderamento, vida pessoal, televisão e até manias estranhas. Bebendo vinho, a youtuber arrancou confissões da chef, sempre muito discreta: “tinha vergonha de fazer o MasterChef na primeira temporada”.
Paola confessou que, no começo, tinha vergonha de ser uma das juradas do MasterChef. A chef, que já disse em entrevistas anteriores que – antes de se tornar uma celebridade – não tinha televisão em casa há anos, se sentia constrangida por talvez estar “glamourizando” o trabalho em restaurantes que, para ela, é árduo. “A cozinha não tem glamour nenhum”, explicou ao citar as pressões do trabalho de cozinheiros.
Apesar do receio inicial, Paola foi se soltando. Ela, que só usava o clássico jeans e camiseta, viu na jurada de reality show uma possibilidade de experimentar esteticamente. No programa, a chef aprendeu a brincar com o figurino, ousar e explorar a vaidade como nunca antes. “Eu nunca tinha usado um salto”, contou.
Falando sobre feminismo e apoiando os avanços da causa, Paola disse acreditar que a cozinha pode ser um ambiente positivo para a mulher – apesar da relação entre feminino, panelas e emancipação parecer contraditória. “Eu sempre me senti muito poderosa na cozinha, mais que quando uso maquiagem ou um salto” e completou dizendo que cozinhar pode empoderar.
Na conversa, Paola Carosella revelou também que sua altura (a chef mede 1,77m) foi um problema durante a infância e adolescência. Por ser alta demais, a jurada do Master Chef interpretou homens em todas as peças de teatro escolares, se incomodava com piadas de colegas e achava desconfortável ser sempre a última da fila por estatura. “Um horror (…)! Acho que agora somos mais cuidadosos com as nossas crianças”, disse a cozinheira, recebendo a pergunta de Jout Jout: “Você acha?” e, no fim, negando a própria afirmativa: “Não, não faço a mínima ideia”, em tom bem humorado.
Deixe seu comentário