O jornalista William Bonner, âncora e editor-chefe do ‘Jornal Nacional’ (TV Globo), deve ter tomado um baita susto quando ficou sabendo que estavam pedindo sua prisão. Por motivos óbvios, a Justiça negou a solicitação e o assunto rendeu na web.
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Tudo começou por causa de um dos assuntos mais comentados dos últimos tempos: a vacinação contra a Covid-19 em crianças.
Após muita polêmica, o Brasil recebeu as primeiras doses pediátricas da vacina da Pfizer e, nesta segunda-feira (17), já começou a vacinar crianças com comorbidades ou sob tutela do Estado que tenham de 5 a 11 anos.
Neste domingo (16), o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) divulgou sua decisão sobre uma ação do bolsonarista e ex-candidato a deputado pelo PSol, Wilson Issao Koressawa, contra o jornalista William Bonner com relação às vacinas em crianças.
Wilson Issao Koressawa pediu a prisão preventiva de William Bonner após acusar o âncora do ‘JN’, de integrar uma suposta organização criminosa e cometer os crimes que ele chamou de “indução de pessoas ao suicídio” ao relatar jornalisticamente (baseado em pesquisas científicas e fazendo seu trabalho) dos efeitos positivos da vacinação contra a Covid-19 em crianças.
Além disso, ele acusa Bonner de “causar epidemia” e de “envenenar água potável, de uso comum ou particular, ou substância alimentícia ou medicinal destinada a consumo“.
Juiza nega pedido de prisão de William Bonner
A juíza Gláucia Falsarella Pereira Foley classificou o pedido de prisão de William Bonner como “delírios negacionistas“ e, é claro, o negou em decisão divulgada neste domingo (16).
“O poder Judiciário não pode afagar delírios negacionistas, reproduzidos pela conivência ativa – quando não incendiados – por parte das instituições, sejam elas públicas ou não”, disse a juíza.
A magistrada lembrou, ainda, sobre o exercício da liberdade de imprensa e o direito garantido na constituição dos jornalistas e profissionais de comunicação de proferirem críticas.
“Para Eugênio Bucci, aliás, mais do que direito do jornalista, a liberdade de informação é direito do cidadão e dever da imprensa“, escreveu a juíza.
Uma imagem vale mais que mil palavras
Sem dizer uma única palavra, o jornalista William Bonner deu uma bela debochada do pedido de prisão em seu nome. Tão logo soube, pela imprensa, que a juíza havia publicado a decisão, o âncora postou uma foto em sua conta oficial do Instagram.
Na imagem, ele é visto com uma expressão de “apavorado”. Na legenda, ele se limitou a colocar a data: 16 de janeiro de 2022. É, para bom entendedor…
Rapidamente, a postagem recebeu uma chuva de comentários por parte dos seguidores e fãs do jornalista.
Confira:
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Veja também uma foto de Wilson Issao Koressawa, que teve pedido negado pela Justiça brasileira:
Wilson Issao Koressawa é advogado e Ex-Oficial de Justiça do TJDFT, Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios.
Em 2020, ele impetrou um pedido de prisão no Superior Tribunal Militar (STM) contra 40 autoridades consideradas contrárias ao presidente Jair Bolsonaro.
Foram alvos da ação mal sucedida de impetrada por Wilson Issao Koressawa:
O presidente da Rede Globo, José Roberto Marinho; os 11 ministros do Supremo Tribunal Federal (STF); 25 governadores, exceto o de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo); os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-RJ); e o ex-ministro da Justiça Sergio Moro.
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