Paolo Guerrero, atacante do Peru e do Flamengo, vai poder jogar a Copa do Mundo. Na última quarta-feira (20), o Comitê de Disciplina da Fifa aceitou um recurso do advogado brasileiro Pedro Fida e anunciou que a entidade decidiu punir o jogador com apenas seis meses de suspensão, depois de ele ser flagrado no exame antidoping.
A punição original era de um ano, o que o deixava de fora do Mundial de 2018. Mas, depois do recurso, a pena caiu para seis meses e termina em maio, já que Guerrero cumpre suspensão desde o dia 3 de novembro. A Copa começa apenas em junho.
Guerrero foi ouvido depois de seu exame de doping ter dado resultado positivo. Por quatro horas, a acusação apresentou as supostas provas, enquanto os advogados brasileiros do jogador deram sua versão. Ao deixar a audiência, o jogador declarou que era “inocente”. “Vim até aqui, na Suíça, para mostrar isso. Graças a Deus, consegui todas as provas que são fundamentais. Agora, é só aguardar a resposta da Fifa”, disse na época.
O jogador respondia à investigação por ter testado positivo para uso de benzoilecgonina, um metabólito da cocaína, em exame realizado depois do empate em 0 a 0 entre Argentina e Peru, em Buenos Aires, pela penúltima rodada das Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa de 2018, no dia 5 de outubro. Por isso, foi suspenso preventivamente pela Fifa.
Por conta da punição, Guerrero ficou impedido de defender a seleção peruana nas duas partidas da repescagem da Copa do Mundo de 2018, diante da Nova Zelândia. Mesmo assim, o país garantiu vaga no Mundial, que agora poderá ser o primeiro do atacante.
A Fifa aceitou os argumentos atenuantes do advogado Pedro Fida e reduziu a punição. A suspensão inclui jogos nacionais e internacionais, por clubes e seleções. Fida ainda vai continuar com os recursos em outras instâncias, com o objetivo de liberar o jogador de qualquer tipo de pena.
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