A humorista Lorrane Silva, mais conhecida como Pequena Lo, compartilhou com seus seguidores nas redes sociais uma situação absurda que viveu na manhã desta sexta-feira (3).
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Ela estava no Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, preparada para embarcar para São Paulo quando foi impedida por funcionários da Companhia Aérea Azul. O motivo?
Eles alegaram que ela não poderia levar a moto (ou Scooter), que usa para se locomover. Essa situação levou a companhia a atrasar o voo com mais de 100 passageiros.
Diante da impossibilidade de seguir viagem com a moto, que é essencial para Pequena Lo pois substitui a cadeira de rodas, ela disse: “Senti vontade de chorar. Me senti humilhada“.
Em uma série de publicações no Twitter, Pequena Lo desabafou sobre o tratamento diferenciado que recebeu no aeroporto do Rio de Janeiro, por ser uma pessoa portadora de deficiência.
“Ia ter um voo agora e eles simplesmente atrasaram o voo uma hora porque não queriam despachar a minha Scooter. Atrasando um voo com 118 pessoas, por conta da minha motinha. Estou completamente chocada com o transtorno que causaram por nada”, escreveu a humorista.
“Isso é um desrespeito, uma falta de treinamento da equipe inteira, até mesmo do comandante. Não existe só eu no mundo que precisa viajar assim”, completou ela.
Pequena Lo detalha a situação
Em entrevista ao colunista Leo Dias, do portal ‘Metrópoles’, Pequena Lo deu detalhes sobre a situação inconveniente que viveu nesta manhã.
“Estava no avião para embarcar com a minha motinha, uma Scooter à bateria em gel. Ela é acoplada, ou seja, sai, pode tirar para embarcar. Até hoje, sempre consegui viajar para todos os lugares”, disse ela.
Pequena Lo explicou que o motivo de terem a impedido de embarcar foi a bateria da moto.
“Quando é líquida, é mais complicado. Eles sempre me perguntam no check-in para eu avisar que é bateria a gel. Estava para embarcar. Primeiro, eles me fizeram subir a escada, não era aquele túnel, porque era voo remoto”.
“O voo era pra sair às 9h40. Aí vi eles andarem para lá e pra cá, quando fui avisada que o comandante seria avisado sobre a minha motinha. O voo atrasou uma hora e eles nada de resolver. O comandante não queria deixar eu voar, dizendo que bateria em gel não podia. Eles queriam me embarcar mas a moto ia ficar no Rio”, continuou Lorrane.
Pessoas com deficiência ‘têm o direito de ir e vir’
Entretanto, ela não poderia seguir viagem sem algo tão essencial em seu dia-a-dia. “Que sentido faria? Preciso dela para me locomover. Desci do voo, minha mãe ficou constrangida. Pediu desculpas para as mais de 100 pessoas que estavam querendo viajar. Fui mal atendida”.
Ela ainda ressaltou que, coincidentemente, viveu essa situação bem no dia que representa a luta pelos direitos da pessoa com deficiência.
“E hoje é o Dia Internacional da Pessoa com Deficiência. Ainda fazem isso numa data que a gente luta. Senti vontade de chorar. Me senti humilhada”, disse Pequena Lo.
A humorista é acompanhada por mais de 4 milhões de pessoas e, além dos vídeos engraçados, ela sempre usa a voz que tem na internet para falar sobre os direitos da pessoa com deficiência.
Nesse caso, fez questão de ressaltar que viajar com a moto é uma necessidade básica para ela.
“Tenho voz, imagina as pessoas que não têm e passam por essa situação? Elas acabam tendo que aceitar porque não têm como recorrer. Eu ainda posso mostrar isso. Quero lutar pelo direito a todas as pessoas com deficiência. Elas têm o direito de ir e vir para onde quiserem“, completou Pequena Lo.
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