As redes sociais andam agitadas com o recente caso de Paloma Melo, jovem de 22 anos do Rio de Janeiro, que decidiu por uma laqueadura após o nascimento de sua filha de 2 anos.
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O objetivo? Não engravidar novamente. Paloma afirma ter tomado esta decisão em conjunto com o marido, que, segundo ela, “aprovou a decisão dela”.
Depois do procedimento, Paloma se propôs a tirar dúvidas e abriu um espaço para perguntas, tendo seu depoimento atingindo uma imensa repercussão na web.
Com uma atualização da legislação em vigor desde o ano anterior, o cenário mudou. Agora, a laqueadura é acessível para mulheres a partir dos 21 anos.
Adicionalmente, aqueles com pelo menos dois filhos vivos podem optar pelo procedimento mesmo sendo mais jovens.
Foi uma alteração legislativa recente, sancionada em março de 2023 e proposta pela deputada Carmen Zanotto, que modificou a idade mínima para a esterilização voluntária: antes era 25.
A relatora Soraya Santos posicionou-se de forma assertiva sobre o tema: “A lei não pode surgir para tutelar e decidir por nós”.
O que é laqueadura?
Muitos já ouviram falar, mas nem todos compreendem completamente o que esse termo significa.
A laqueadura, também conhecida como ligadura de trompas, é um procedimento cirúrgico de esterilização feminina, ou seja, busca impedir a gravidez de forma permanente.
Durante o procedimento, as Trompas de Falópio, canais que transportam o óvulo do ovário até o útero, são cortadas, amarradas ou obstruídas. Assim, os espermatozoides não conseguem alcançar o óvulo, evitando a fecundação.
É uma decisão significativa, geralmente adotada por mulheres que, por diferentes razões, optam por não ter mais filhos no futuro.
Vale lembrar que é essencial realizar uma consulta médica e entender todos os prós e contras antes de decidir por este procedimento.
Muitas pessoas estavam curiosas sobre como é a cirurgia. Paloma, detalhista, compartilhou: “Pelo umbigo, dois furinhos pequenininhos, na altura do umbigo, onde a calcinha tampa, tudo tampa”.
Além disso, esclareceu que a recuperação foi rápida: apenas um dia de internação e um atestado médico de 15 dias.
Os questionamentos não pararam por aí. Em relação à necessidade do consentimento do marido, a resposta é simples: não é mais obrigatório.
Ela destaca o total apoio de seu companheiro, que se sente “satisfeito” com a única filha do casal.
“Minha família super me apoiou, minha mãe falou ‘isso aí, faz mesmo’. Não tive ninguém dizendo que eu me arrependeria”, reforçou.
É possível fazer a laqueadura gratuitamente pelo SUS?
Sim! Com a nova legislação em vigor, o Sistema Único de Saúde passou a cobrir o procedimento, embora a cirurgia de reversão não esteja incluída.
Para Paloma, os trâmites foram descomplicados. Realizada através de um convênio de saúde, envolveu uma consulta, exames, a assinatura de termos de responsabilidade e, rapidamente, a marcação da cirurgia.
Antes do procedimento, ela apenas seguiu um jejum recomendado e, interessantemente, manteve o dispositivo intrauterino (DIU) que só será retirado em sua próxima consulta ao médico.
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