A tarde da última sexta-feira (26) foi agitada na cidade de Campo Grande, capital do Mato Grosso do Sul. O motivo? Um policial rodoviário federal rastreou o carro da ex-mulher e foi até o motel em que ela estava com um personal trainer.
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O agente entrou no estabelecimento com duas armas, encontrou o quarto em que o casal estava e atirou cinco vezes.
Um desses tiros atingiu a boca do personal trainer de 35 anos com quem a ex dele estava. A mulher de 32 anos foi agredida, mas conseguiu sair, pediu socorro e foi levada ao hospital.
O homem também foi hospitalizado, precisou passar por uma cirurgia no rosto, mas sobreviveu. Ela prestou queixa contra o ex-marido policial.
Policial desaparece após surto de raiva
O PRF foi dado como desaparecido, pois sumiu após o episódio de raiva e violência protagonizado por ele no motel localizado no bairro Nova Lima, em Campo Grande.
A polícia começou a investigar o caso, definindo como tentativa de homicídio contra o personal trainer e tentativa de feminicídio contra a mulher. Autoridades solicitaram arquivos de câmera de segurança para entender o que aconteceu naquela tarde e iniciaram as buscas pelo policial.
Veja uma foto do motel em que tudo aconteceu:
Entretanto, o policial rodoviário federal de 48 anos foi encontrado morto por um homem nesse domingo (28) em uma área de mata na MS-040, próximo ao bairro Moreninhas. Ele deixou uma carta de despedida, cujo conteúdo não foi divulgado, que leva a crer que tenha se suicidado.
Segundo o delegado Christian Mollinedo, quando foi encontrado, o policial já estaria morto há pelo menos dois dias.
O corpo foi encontrado com um ferimento de bala na parte frontal da cabeça. Com ele estavam seus documentos pessoais, cartões bancários e R$ 119.
A ex-mulher do policial disse à polícia que ficou casada com ele por três anos. Contudo, eles se relacionaram por 9 no total. Atualmente, estavam em processo de separação. Ele, provavelmente, não estava sabendo lidar com o término da relação.
De acordo com a mulher, ela nunca tinha registrado um boletim de ocorrência anterior contra o ex-marido. Após o episódio no motel, sem saber que ele estava morto, a mulher chegou a solicitar uma “medida protetiva de urgência“ contra ele.
Diante da tragédia, a Polícia Rodoviária Federal emitiu uma nota dizendo que o agente em questão ingressou no órgão em 2006 e estava lotado atualmente na Delegacia de Guia Lopes da Laguna.
“Manifestamos solidariedade e destinamos nossos sinceros desejos que Deus dê conforto aos familiares, amigos e colegas neste momento de luta“, diz a nota.
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