Um homem viralizou nas redes sociais recentemente após se revoltar com o preço do café e do pão de queijo que é vendido no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo.
Ele compartilhou uma foto de um cupom fiscal com os valores: 10 pães de queijo por R$ 17, um café com leite por R$ 11 (sendo que ele pediu dois) e uma garrafa de água por R$ 6,50. O total dessa pequena refeição: R$ 45,50.
Indignado, o homem postou: “Assaltantes oficiais, máfia do inferno”. A publicação repercutiu e recebeu mais de 24 mil compartilhamentos no Facebook desde 23 de julho, quando foi feita na rede social.
Questionada, a Casa do Pão de Queijo se justificou em nota divulgada à imprensa: “O custo de seus produtos em aeroportos e terminais de ônibus são, de fato, maiores que em outros pontos de venda. O motivo são os altos custos de aluguel e manutenção em imóveis como este. Portanto, é preciso repassar o reajuste ao consumidor”.
Preço de aeroporto para comida: por que tão caro?
Conforme informações da Ancab (Associação Nacional de Concessionárias de Aeroporto), que reúne empresas comerciais que operam nos aeroportos brasileiros, os valores exorbitantes têm um motivo: o custo da manutenção das lojas nos terminais é maior do que um estabelecimento comum, como também informou a Casa do Pão de Queijo.
O aluguel do espaço é mais caro, assim como o custo com a energia elétrica. Além disso, é preciso ter funcionários suficientes para manter as lojas abertas 24 horas.
Outro detalhe pesa na conta: se o estabelecimento precisar de algum reparo, ele não pode contratar quem, necessariamente, tenha o preço mais barato. A regra é que o conserto seja feito por uma empresa contratada pela própria Infraero.
Por fim, os restaurantes e lanchonetes dos aeroportos não têm obrigação de seguir uma tabela de valores, já que estão sujeitos à livre concorrência.
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