Um caso bizarro ocorrido na cidade de Praia Grande, litoral de São Paulo, vem ganhando destaque em todo o país: uma professora de artes, de 25 anos, foi demitida de uma escola municipal após confessar ter beijado um aluno de 14.
E o pior: expressar o desejo de manter relações sexuais com ele.
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O caso, que já seria preocupante por si só, se agravou com o fato de a professora admitir que tem atração por outros estudantes da instituição de ensino.
Estes fatos vieram à tona através de mensagens trocadas pela professora com uma aluna no WhatsApp, obtidas pelo jornal ‘O Globo’.
Nessas conversas, a docente revelou que mantinha diálogos com outro aluno pelo Instagram, expressando o temor de que a mãe do adolescente pudesse ter acesso a esses conteúdos.
A situação controversa aconteceu na Escola Municipal Vereador Felipe Avelino Moraes. A professora contou, em conversas com uma aluna, detalhes do episódio em que beijou um dos estudantes do 9ª ano do Ensino Fundamental.
Segundo ela, após uma ida ao mercado, o beijo aconteceu na rua. Ela acrescentou que “só o beijo não deu conta” e expressou o desejo de “transar com ele“. Um terceiro aluno, também da mesma escola, estava presente no momento.
Além da situação do beijo, a professora fez comentários sobre a aparência física de outros meninos da escola, referindo-se a eles como “gostosinho” e “gatinho“, demonstrando interesse por outros alunos além do indicado.
Veja captura de tela de mensagens trocadas pela professora com aluna:
A mãe de uma aluna, que recebeu as mensagens da professora, foi a responsável pela denúncia à direção da escola.
Após a divulgação do caso, o estudante que recebeu mensagens sobre seu melhor amigo foi alvo de ameaças por parte de colegas.
O episódio tomou medidas ainda mais graves no dia 14 de novembro, quando um dos adolescentes ameaçados foi agredido por um grupo de sete meninos, incluindo o jovem que teria se envolvido com a professora.
Este adolescente agredido teve que ser hospitalizado devido a ferimentos graves, conforme relato de Helena Andria, mãe da vítima, ao jornal ‘O Globo’.
Helena registrou um Boletim de Ocorrência e está buscando justiça. A Polícia Civil de São Paulo foi procurada para comentar as investigações, mas até o momento, não houve retorno.
A Prefeitura de Praia Grande, por meio da Secretaria de Educação, informou que a professora foi desligada por má conduta e que o caso foi encaminhado ao Conselho Tutelar.
A agressão entre os alunos, segundo a prefeitura, não estaria relacionada ao caso da professora, tendo ocorrido fora do ambiente escolar.
A mãe do jovem agredido planeja levar o caso ao Ministério Público, questionando a conduta da professora e da direção da escola. A diretora da instituição, segundo a mãe, não comunicou os pais dos alunos envolvidos, mesmo após o incidente.
A professora em questão, que desativou suas redes sociais, ainda não foi localizada para comentar sobre as acusações. O Ministério Público ainda não se manifestou sobre o caso.
Um dos alunos foi agredido após polêmica situação com professora:
Professora convidou adolescente para fumar
A mesma professora também foi acusada de convidar outra estudante da mesma idade para fumar cigarro eletrônico.
A denúncia partiu da mãe da adolescente, que, ao perceber alterações no comportamento da filha, descobriu as mensagens trocadas com a docente.
Ela não descobriu apenas a relação inapropriada da professora com a aluno, mas também os convites para o consumo de cigarro eletrônico.
“Todas as mensagens foram muito pesadas“, desabafou a mãe, chocada com o teor das conversas.
De acordo com a mãe, a professora chegou a sugerir um encontro em uma adega, garantindo que arcaria com os custos do cigarro eletrônico.
“Quando eu fui puxando na conversa, vi que ela chamou a minha filha para ir para uma adega, que não precisaria se preocupar porque ela bancava o pod“, relatou ontem.
O advogado Ariel de Castro Alves, especialista em direitos da infância e juventude, apontou, em entrevista ao ‘O Globo’, que o ato da professora pode configurar um crime sob o Estatuto da Criança e Adolescente (ECA).
A pena por infração pode variar de 2 a 4 anos de detenção, além de multa.
Veja mais mensagens trocadas pela professora com aluna adolescente:
Por fim, o Conselho Tutelar, representado pela conselheira Sueli Agrela, confirmou que o caso demoraria a chegar ao órgão, mas medidas que estão sendo tomadas, incluindo apoio psicológico aos adolescentes afetados e a realização de palestras de conscientização na escola.
“Escola é um local que eles [alunos] deveriam estar para aprender e ter mais conteúdos e não chegar em uma situação dessa que terminou com um caso de agressão”, disse Sueli.
Ela explica que os adolescentes serão convocados, junto com os responsáveis, para comparecerem ao Conselho Tutelar.
“Você vê que tem um conteúdo ali bem chulo. Mensagens de professora com aluna e parece de ‘coleguinhas‘ de sala. Muito triste”, acrescentou.
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