O apresentador Ratinho relembrou momentos de sua carreira em entrevista ao Programa do Porchat da última terça-feira (18).
Questionado por Fábio Porchat sobre críticas feitas por jornalista no passado de que seu programa seria um “show de horrores”, Ratinho respondeu: “Continua do mesmo jeito.”
“Eu fui mudando o programa. Acho que o circo de horrores que eu fazia está na internet. Então vou concorrer com a internet. Você põe: ‘Homem de duas cabeças’. Aparece lá. ‘Homem grávido’, tá lá no Google, é só entrar lá. Então tive que reinventar”, analisou.
“Pra vender comercial é mais fácil num programa sem horrores do que num programa com horrores. Você vê que programa policial não vende comercial. E eu preciso faturar. Aqui [Record] eu era funcionário, lá [SBT] eu sou sócio do programa”, complementou.
Ainda sobre as críticas, foi sincero: “Ficava p*** da vida, queria matar jornalista. Odiava jornalista. Hoje não. Tem uns que sou amigo, ainda.”
Sobre ainda receber críticas, rebateu: “Tô c*** e andando. Acho que as pessoas interpretam de outro lado. Hoje tem opinião do próprio povo. As redes sociais deram opinião às pessoas. Um jornalista fala mal de você, entram um milhão de pessoas te defendendo.”
Ratinho ainda falou sobre as fortunas que recebia da Record quando passou pela emissora, na década de 1990: “Eu ganhava 20 mil reais por mês naquela época. Entrei ganhando 120 [mil]. No outro mês a Record passou pra 520 [mil], sem eu pedir. Aí foi 720 [mil].”
“Tinha um negócio de 0900 que dava muito lucro, e eu pedi pros caras: ‘Quero uma participação nessa p*** aí!’. Falaram assim: ‘Não, não, vamos pagar um salário bom pra você’. Em vez de participação, davam salário, tava bom, também”, explicou.
“Faz 21 anos que eu faço exame de DNA e até hoje tem gente que pensa que é falsificado. ‘Aquilo é montado?’ Alguém consegue manter uma farsa [durante] 21 anos? O DNA, por força de lei, de programação, você tem que ter o endereço, nome do pai, da mãe. Se não, não faz o exame”, garantiu o apresentador.
Confira trechos da entrevista com Ratinho:
Ratinho diz que inteferir em sequestro é único arrependimento na carreira
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