Raul Gazolla revelou em entrevista para um canal do YouTube que um amigo se ofereceu para matar Guilherme de Pádua, assassino da a atriz Daniella Perez, ex-mulher do ator.
“Tinha um amigo que era contraventor. Quando ele soube do caso não foi me visitar, não foi no enterro, nem nada. Passado o enterro, ele mandou me chamar na casa dele e falou ‘estou mandando descer todas as pessoas que conheço e a gente vai explodir a 16ª Delegacia e matar o cara, porque ninguém faz isso com mulher de amigo nosso”, disse Gazolla, para o canal Rap 77.
O ator logo se mostrou contrário à ideia e disse que ficou horas conversando com esse amigo para ele mudar de ideia.
“Porque eu sou gente boa? Não. Porque eu falei assim: ‘essa história tá mal contada, tem mais coisa aí. Esse rapaz precisa viver para contar a verdade’. Aí o cara falou ‘tá bom, ok. Você tem razão, vamos deixar correr com a Justiça’. Além do mais, quando você explode a 16ª para matar alguém, você vai matar inocentes. Eu não posso dormir com esse barulho na minha cabeça”, disse.
Raul Gazolla também revelou que se incomoda com o fato de Guilherme de Pádua e sua ex-mulher e cúmplice, Paula Thomaz, nunca terem demonstrado arrependimento pelo crime e disse que no primeiro ano da morte da Daniella Perez, só conseguiu ficar “normal” com a ajuda da mãe e amigos.
“No primeiro ano me mantive um cara normal, mas eu não andava, não sentia o chão porque eu não conseguia entender como é que alguém poderia matar uma pessoa com quem estava contracenando e que não havia feito nada de mau”, afirmou.
Recentemente, a colunista Fábia Oliveira, do jornal O Dia, revelou que Paula Thomaz está investindo na carreira de atriz da filha de cinco anos, o que revoltou Glória Perez, mãe de Daniella.
O caso Daniella Perez
A atriz Daniella Perez foi morta do no dia 28 de dezembro de 1992. Na época, ela interpretava a personagem Yasmim da novela ‘De Corpo e Alma’, escrita pela mãe, em que fazia par romântico com o próprio Guilherme de Pádua.
O corpo da atriz foi localizado em um terreno baldio na Barra da Tijuca com 18 golpes de punhal. Guilherme de Pádua e Paula Thomaz foram presos definitivamente em 31 de dezembro.
Na época, o crime chocou o Brasil por conta do envolvimento de pessoas famosas, especialmente artistas que trabalhavam juntos.
Guilherme e Paula foram condenados por homicídio duplamente qualificado por motivo torpe e impossibilidade de defesa da vítima. Em 1999, foram libertados após cumprirem um terço da pena, o que gera críticas de Glória Perez até hoje.
Assassino de Daniella Perez, Guilherme de Pádua lança canal no YouTube
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