Fernanda Lima é a capa da revista Glamour de julho. Durante a entrevista, a apresentadora da TV Globo – que também fez um ensaio para a publicação – respondeu a algumas perguntas feitas pelos seus colegas da bancada do programa da Globo.
Por ser a apresentadora do programa ‘Amor & Sexo’, relações sexuais pautaram parte do bate-papo com Fernanda Lima. Questionada pela psicanalista Regina Navarro Lins sobre o que diria para quem diz que sexo só tem graça se houver amor, Fernanda Lima respondeu: “Diria que elas podem estar perdendo um tempão de diversão esperando por esse amor que pode nem chegar”.
Sobre diversidade e exclusividade sexual, Fernanda pontuou: “Uma relação pode se dar com várias combinações. É importante que cada um encontre a sua e tenha a consciência que são duas pessoas envolvidas (no mínimo). Portanto, tudo pode mudar a cada instante e você tem que estar preparado para lidar com essas transformações”.
Casada com Rodrigo Hilbert e mãe dos gêmeos João e Francisco, de 9 anos, ela disse que fala muito sobre valores com os filhos. “Do valor da verdade, da amizade, da parceria, da justiça, do esforço para ser sempre melhor, do saber perder, do saber levantar, de olhar nos olhos, dizer bom-dia e obrigado, pensar no outro e não só em si mesmo. Este é o primeiro caminho para criar filhos preparados para transformar o mundo”, afirmou.
Aliás, conciliar a maternidade com o trabalho não é tarefa fácil, mas Fernanda sabe como fazer para não pirar. “Levo a vida com leveza e trabalho com prioridades para não pirar. Uma coisa de cada vez e tudo se resolve. Pratico ioga todos os dias para limpar a mente e, à noite, não fico pensando no que tenho por fazer”, disse.
Claramente defensora da diversidade, Fernanda ainda falou que, se tratando da desconstrução de gênero, o respeito é fundamental. “É importante respeitar o espaço e o tempo de cada um, sem cobrar definições”, afirmou.
Sobre o trabalho feito no programa ‘Amor & Sexo’, Fernanda afirmou: “Não podemos menosprezar a inteligência da audiência. Quando apresentamos outros caminhos, que nem sempre compactuam com o senso comum, vejo que a audiência presta atenção. Seja para aprender, discutir e até discordar. É nesse diálogo que eu aposto quando escrevo e apresento o programa”.
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