Mais um episódio de machismo e assédio nesta edição da Copa do Mundo. Uma repórter estava trabalhando no mundial da Rússia quando foi beijada e apalpada durante uma transmissão ao vivo. A jornalista colombiana Julieth González Therán é a enviada especial da Deutsche Welle (DW) a Moscou.
O episódio aconteceu na semana passada, quando a colombiana fazia a cobertura da contagem regressiva para o início da Copa do Mundo na praça Manege. A repórter continuou trabalhando – mesmo enquanto estava sendo apalpada – e comentou o incidente durante a transmissão.
Em entrevista ao portal Bustle, Julieth González Therán disse que procurou o homem depois que saiu do ar, mas ele havia desaparecido. A jornalista exigiu respeito divulgando o vídeo em sua conta no Instagram.
“RESPEITO! Nós não merecemos esse tratamento. Somos igualmente valiosas e profissionais. Compartilho a alegria do futebol, mas precisamos identificar os limites do afeto e do assédio”, escreveu.
Sua colega de emissora, a apresentadora Ana Plasencia também desabafou, questionando as medidas de segurança tomadas pela Rússia para receber um evento deste porte. “Percebo que os torcedores tomam a liberdade de distribuir beijos sem pedir permissão”, comentou.
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