Redação
O nome de Robinho figurou entre os assuntos comentados nas redes sociais e o motivo é, no mínimo, inusitado. O jogador de futebol entrou na Justiça solicitando permissão para andar de patinete. Sim, isso mesmo que você acaba de ler…
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Como é de conhecimento público, ele foi condenado a 9 anos de prisão na Itália por ter participado de um estupro coletivo contra uma jovem albanesa de 23 anos em uma casa noturna de Milão em 2013, época em que jogava pelo Milan.
Apesar da condenação, Robinho vive atualmente em liberdade no Brasil, mais especificamente na baixada santista, litoral de São Paulo. O atleta estava no país natal quando a audiência chegou ao fim e não pode ser extraditado para ser preso na Itália.
Entretanto, ele também está impedido de deixar o Brasil e entrar nos 194 países que integram o sistema internacional de captura da Interpol – Organização Internacional de Polícia Criminal – devido à condenação que recebeu na justiça italiana.
Em solo brasileiro, Robinho estava tranquilo vivendo com a família e os milhões de reais ganhos durante sua carreira como jogador de futebol, até que uma grande consternação interrompeu o seu sossego.
O grande problema de Robinho
No momento de descanso, andar de patinete elétrico pela orla da Baixada era um hobby do atleta – até ser impedido pela polícia.
Robinho teve o patinete modelo X12 3.000W (que parece com uma moto Scooter) apreendido por agentes do Departamento de Trânsito de Santos no dia 30 de novembro de 2021, quando andava nos arredores da praia na Avenida Vicente de Carvalho.
Segundo informações do colunista Diego Garcia, do portal ‘Uol’, o veículo elétrico foi apreendido pela ausência de registro de órgão de trânsito competente e falta de habilitação do condutor.
Inconformado com a apreensão, Robinho entrou com uma ação na Justiça pedindo o patinete de volta e “o direito à liberação e uso do patinete elétrico“.
O ex-jogador se comprometeu a não transitar mais até que haja uma regulamentação por parte do poder público de Santos sobre a utilização de patinetes elétricos.
Na ação, ele pede também que não tenha que pagar nenhuma taxa ou multa de qualquer natureza.
A Justiça concedeu parte da solicitação, permitindo a retirada do patinete do pátio do Detran. Porém, não liberou a utilização do equipamento de mobilidade individual pelo atleta.
Os veículos elétricos, como os patinetes, não possuem chassi e não há possibilidade de emplacamento junto ao Departamento de Trânsito.
Eles caem, portanto, em uma situação complexa, pois não existe uma legislação específica a nível nacional sobre seu uso – que se tornou extremamente popular entre aquele de poder aquisitivo mais alto nos últimos anos.
Sendo assim, quem possui um patinete elétrico como Robinho e quer transitar com ele em vias públicas nas cidades brasileiras, deve seguir as leis de trânsito de sua região.
Robinho já foi destaque na Seleção Brasileira e jogou em diversos times no Brasil e no mundo.
Foto: Divulgação
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