O craque Ronaldinho Gaúcho e seu irmão, Roberto Assis Moreira, foram presos após entrarem no Paraguai portando documentos paraguaios adulterados. Os dois estão detidos no país estrangeiro. No entanto, não é de hoje que o ex-atleta se envolve em questões polêmicas e fora da lei.
Segundo informações do jornal ‘Extra’, o irmão do jogador seria o suposto responsável por levar Ronaldinho a cometer crimes e atos ilícitos no decorrer de sua vida. A publicação afirma que ele é visto por alguns como “a raiz de todos os problemas do Ronaldo”.
Ronaldo de Assis Moreira, o nome de batismo do ex-jogador, aparece em quase 30 processos em vários tribunais e comarcas do país. A maioria deles, no entanto, encontram-se no Rio Grande do Sul, estado natal de Ronaldinho.
Prestes a completar 40 anos de idade, se nada mudar até o próximo dia 21 de março, ele comemorará seu aniversário preso.
“Ninguém entende o que ele foi fazer lá e por que precisaria de um documento paraguaio já que poderia, inclusive, entrar no país com a carteira de identidade. Estamos chocados com tudo isso, mas também não nos espantamos”, teria dito um amigo dos tempos em que Ronaldinho era uma estrela do Grêmio.
Até o mês de outubro de 2019, Ronaldinho e Assis estavam impossibilitados de viajar, pois seus passaportes tinham sido confiscados pela Justiça por conta de uma dívida ambiental de R$ 6 milhões que os dois têm por conta de uma obra irregular no sítio que a família possui na capital gaúcha.
Após combinarem com a Justiça o pagamento da dívida de forma parcelada, os documentos foram devolvidos aos dois, conforme sentenciado pelo Supremo Tribunal Federal.
Os processos nos quais Ronaldinho Gaúcho está envolvido são da esfera trabalhista, passando por danos morais, até um processo por agressão e partilha de bens em aberto pela ex-noiva a jornalista Priscilla Coelho, que viveu com ele entre 2012 e 2018.
A fortuna do ex-jogador é estimada em R$ 500 milhões. No Brasil, ele é dono de apenas uma empresa, a United Consultoria Esportiva e Licenciamentos Ltda, que tem um capital social de R$ 100 mil. Já Assis, o irmão, aparece como sócio em oito empresas, que juntas valeriam apenas R$ 240 mil.
De acordo com a Justiça, sempre há dificuldade em encontrar os irmãos para notificá-los. “Ninguém os encontra nunca. Os oficiais são impedidos de entrar nos condomínios e com isso eles ganham tempo. As ações duram anos, eles fazem um acordo e pronto”, aponta um advogado que já esteve numa dessas audiências.
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