Sônia Abrão voltou a ser criticada nos últimos dias, depois que ela falou sobre a polêmica cobertura que fez do caso Eloá, que aconteceu 15 anos atrás e chocou o Brasil.
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A apresentadora da RedeTV! tem mais de 20 anos de carreira e vivenciou momentos marcantes ao longo da trajetória, na maior parte das vezes sendo criticada pelo sensacionalismo com que trata os diversos assuntos que aborda.
No programa ‘A Tarde É Sua’, Sônia entrevistou ao vivo Lindemberg Fernandes Alves, o sequestrador, e Eloá Pimentel, a vítima – apenas três dias antes do trágico desenrolar do crime que o Brasil assistiu estarrecido por cinco dias.
Naquele momento, a apresentadora foi detonada pelos espectadores, que a acusaram de sensacionalismo e de interferência nas negociações do sequestrador com a polícia.
“Sem dúvida foi o momento mais dramático da minha carreira! Fui a única pessoa com quem ela falou, ainda no cativeiro, três dias antes de ser morta. Fiquei muito tensa e emocionada”, relembra Sônia em entrevista a Pedro Bial no novo ‘Linha Direta’, cujo programa de estreia trata do caso Eloá.
Sônia Abrão não se arrepende
A apresentadora diz que não se arrepende da forma como abordou a situação.
“Eu faria tudo novamente“, enfatizou ela, referindo-se ao caso que inspirou o primeiro episódio da nova versão do programa da Globo conhecido pelas reconstituição de crimes conhecidos do público.
Sônia é famosa por se envolver em polêmicas e garantiu que, quando comete erros, não hesita em assumir e pedir desculpas sinceras. Quanto ao caso Eloá, ela realmente acredita que não errou.
“Não tenho problema nenhum em me desculpar. Isto tanto na vida pessoal, quanto profissional. E faço de coração, nada a ver com o medo de ser cancelada, como acontece com muitos por aí”, disse Sônia, que nunca sofreu ameaças de morte.
“É comum acontecer com pessoas públicas, principalmente após o surgimento das redes sociais. Comigo não rolou, mas sou muito bem monitorada”, explicou ela a Pedro Bial.
O caso Eloá
O crime marcante com final trágico aconteceu em outubro de 2008. Na época com 22 anos, Lindemberg Alves Fernandes invadiu a casa da ex-namorada, Eloá Cristina Pimentel, enquanto ela estudava com sua amiga, Nayara Rodrigues da Silva.
A amiga Nayara foi libertada no dia seguinte, mas a polícia a orientou a retornar ao apartamento para auxiliar nas negociações.
O sequestro se estendeu por cinco angustiantes dias. Nesse tempo, Lindemberg e Eloá concederam entrevistas a Sônia Abrão, que televisionou o sequestro para ganhar audiência, assim como vários outros programas e meios de comunicação.
Completando 5 dias que Eloá estava no cativeiro, a polícia invadiu o apartamento. Nayara levou um tiro no rosto, mas conseguiu sair do local.
Eloá, por sua vez, foi atingida na cabeça e na virilha e não resistiu aos ferimentos. No dia 18 de outubro de 2008, ela morreu no hospital aos 15 anos de idade.
O caso teve repercussão internacional e foi amplamente divulgado pela mídia brasileira. Lindemberg, que saiu ileso, foi preso e condenado a mais de 98 anos de prisão.
Em junho de 2013, o Tribunal de Justiça de São Paulo reduziu a pena do sequestrador e assassino para 39 anos. Hoje com 37 anos, Lindemberg cumpre a sentença na penitenciária Doutor José Augusto Salgado, a P2 de Tremembé (SP), desde 2008.
No vídeo abaixo, José Luiz Datena aparece, na época, criticando apresentadores de TV que se meteram atuando como “negociadores da polícia”. Veja:
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