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Superstição da ‘regra dos 12 anos’ anima seleção brasileira para o hexa

Tite conta a favor com coincidência sobre a Itália, mas enfrenta tabu sobre convocações de são-paulinos e palmeirenses

(Foto: Lucas Figueiredo / CBF)

A convocação do técnico Tite para a Copa do Mundo intensificou as lembranças de superstições sobre qual será o resultado do Brasil na Rússia. Enquanto a lista apontou possíveis coincidências negativas, outras marcas históricas indicam o sucesso da seleção no torneio.

Pelo lado positivo, uma regra que envolve Itália alimenta a esperança. Desde o início da participação italiana nas Copas, em 1934, a cada 12 anos ou a Azzurra é campeã ou o Brasil é quem leva. Como em 2006 foi a vez da equipe de Buffon e Cannavaro levantar a taça na Alemanha, a expectativa é de sucesso brasileiro desta vez, já que a Itália não passou das Eliminatórias.

Dentro da coincidência desses ciclos de 12 anos, outras datas animam o Brasil. A última ausência italiana em Mundiais foi em 1958, ano do primeiro título da seleção. Já a Copa do penta, em 2002, foi a última da ausência Holanda, que volta a ser desfalque em 2018.

A um mês da Copa da Rússia, os brasileiros torcem por um confronto com a Inglaterra. Afinal, sempre que houve esse encontro em Copas, o Brasil terminou como campeão. A única conquista brasileira sem ter jogo os ingleses, foi em 1994, ano em que os inventores do futebol não se classificaram para o Mundial.

Por outro lado, a lista de Tite deixou os pessimistas atentos. Em todos os títulos que conquistou, o Brasil tinha no elenco jogadores de Palmeiras e São Paulo, times não representadores na convocação.

Os dois são os únicos clubes do País que estão em todos os títulos da seleção brasileira na Copa do Mundo: 1958, 62, 70, 94 e 2002. Em 1958, o São Paulo tinha Dino Sani, Moacir e De Sordi enquanto o Palmeiras tinha Mazzola no elenco que foi campeão do mundo na Suécia, a primeira grande conquista do Brasil.

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Quatro anos depois, no mundial disputado no Chile, Bellini e Jurandir eram jogadores do tricolor enquanto o alviverde cedeu à seleção Djalma Santos, Zequinha e Vavá. Na Copa de 1970, no México, Leão e Baldocchi eram atletas do Palmeiras enquanto Gerson era a estrela do São Paulo.

Na campanha do tetracampeonato, o técnico Carlos Alberto Parreira chamou Mazinho e Zinho, do Palmeiras, e Zetti, Cafu, Leonardo e Muller, do São Paulo. Já na Copa de 2002, disputada na Coreia do Sul e no Japão, o técnico Felipão convocou Kaká, Belletti e Rogério Ceni, do São Paulo, e o goleiro Marcos, do Palmeiras.

Os esquecidos. Pelo menos dez jogadores convocados pelo técnico Tite desde que o treinador assumiu o comando da seleção brasileira acabaram sendo preteridos na convocação para o Mundial da Rússia.

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