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Supremacista branco ameaça queimar viva repórter colombiana

Durante entrevista, líder da KKK enfatizou que o intuito é expulsar todos os imigrantes dos EUA

Líder da KKK disferiu palavras racistas e xenofóbicas durante entrevistas (Foto: Divulgação)

A jornalista Ilia Calderón, Univision, canal de TV destinado aos latinos que vivem nos EUA, passou por uma situação inacreditável. Durante uma entrevista com Chris Barker, líder de um dos grupos do movimento racista Ku Klux Klan (KKK), ela foi ameaçada e chamada de “crioula”. Apesar das falas racistas e violentas, a repórter não se mostrou intimidada pelo norte-americano.

No momento em que a jornalista chegou ao local da entrevista, na casa do líder do KKK, ele já pediu que ela voltasse para seu país de origem, enfatizando seus pensamentos xenofóbicos. Na sequência, Barker enfatizou que seu desejo era colocar fogo em Ilia Calderón e nos demais imigrantes que vivem nos EUA.

Líder da KKK disferiu palavras racistas e xenofóbicas durante entrevistas (Foto: Divulgação)
Líder da KKK disferiu palavras racistas e xenofóbicas durante entrevistas (Foto: Divulgação)

“Nós não temos nada aqui nos Estados Unidos e vocês continuam a enchê-lo. Mas como Deus diz, o próprio Yahweh diz, nós os expulsaremos daqui”, enfatizou.

Calderón questionou como eles pretendiam queimar 11 milhões de imigrantes e Barker não se fez de rogado. “Nós matamos seis milhões de judeus da última vez. 11 milhões não são nada”, afirmou.

O nome do grupo liderado por Chris Barker é Loyal White Knights. Eles participaram dos protestos violentos em Charlottesville, que reuniram supremacistas brancos, nazistas e outros grupos de ódio.

Assista ao vídeo feito por Ilia Calderón:

Racismo e homofobia

Chris Barker não proferiu frases racistas e preconceituosas apenas para Ilia Calderón. Em entrevista à Rádio W, “as pessoas da raça negra seguem sendo selvagens cujos cérebros não se desenvolveram” e que “Deus os amaldiçoou para que sejam serviçais e escravos”.

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Além disso, o líder da KKK declarou que “a homossexualidade não é uma condição natural”. “Os gays devem morrer e por isso Deus inventou a Aids”, finalizou.

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