Os filmes sobre o crime que aconteceu em São Paulo no dia 31 de outubro de 2002 – quando Manfred e Marísia Von Richthofen foram brutalmente assassinados enquanto dormiam – finalmente chegaram.
Eles estão disponibilizados aos assinantes do Amazon Prime Video desde a última sexta-feira (24) e foram o assunto mais falado do Brasil durante todo o final de semana.
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Os longa metragens despertaram as mais diversas dúvidas nos telespectadores, por exemplo, como os envolvidos no crime estão hoje em dia. Uma delas diz respeito a um possível dinheiro a ser pago para Suzane Von Richthofen – a verdadeira dona da história.
Em 2006, a jovem foi condenada a 39 anos e 6 meses de prisão por arquitetar o assassinato dos próprios pais quando tinha 18 anos de idade.
Ela já cumpriu 19 anos da pena e, agora, cumpre sua sentença em regime semiaberto (desde 2015), tendo a possibilidade de trabalhar e estudar fora da prisão, além de cinco saídas anuais. Ela sempre estampa os noticiários por um detalhe inusitado e até macabro: costuma sair nos Dias do Pais e das Mães.
Quanto Suzane ganhará por ‘A Menina que Matou os Pais’?
Considerando a Lei de Direitos Autorais brasileira, será que Suzane terá alguma participação nos lucros provenientes dos filmes que contam a trágica história da morte dos próprios pais? A resposta é NÃO.
Suzane Von Richthofen e outras pessoas envolvidas na história real não ganharão nada por ‘A Menina Que Matou os Pais’ e ‘O Menino Que Matou Meus Pais’. As produções foram baseadas nos autos do processo de um caso público, ou seja, sem conexão direta com os envolvidos.
E tem mais! Quanto ao lançamento, além de não ganhar um centavo, a condenada tentou entrar com recurso para impedir a estreia, mas o pedido foi negado pela Justiça.
A atriz Carla Diaz interpretou Suzane von Richthofen e Leonardo Bittencourt viveu Daniel Cravinhos, namorado da jovem que, com o auxílio do irmão, Cristian Cravinhos, executou os pais de Suzane e Andreas Von Richthofen.
Sobre esse mesmo questionamento, Carla Diaz respondeu em uma entrevista: “Os envolvidos no caso real não têm participação alguma na produção dos filmes. Ou seja, eles não têm participação em direitos autorais e em qualquer tipo de lucro. Eles também não têm participação artística. Não houve isso”, garantiu a ex-BBB.
Dirigidos por Maurício Eça, os filmes seguem roteiros escritos por Raphael Montes e Ilana Casoy.
A inovação está na produção de dois filmes independentes, contando os diferentes pontos de vista e interpretação dos envolvidos no crime – o jovem casal, Suzane Von Richthofen e Daniel Cravinhos.
Quando os filmes foram anunciados, receberam muitas críticas por estarem espetacularizando um crime horrível que chocou o Brasil. Contudo, os comentários dos telespectadores têm sido positivos, desde o lançamento.
A crítica especializada, entretanto, parece não ter aprovado tanto assim a produção.
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Após tantos atrasos, filmes sobre Suzane Von Richthofen são lançados no streaming
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