Conversando com Joyce Pascowitch, Taís Araújo falou sobre carreira, vontade de tirar alguns meses de férias e a rotina corrida de profissional, amiga, filha, esposa e mãe de dois filhos. Mulher de opinião forte, a atriz falou sem tabus sobre assédio.
Para Taís, a diferença entre uma simples paquera e investidas abusivas é clara e não deveria ser um tabu. “Galanteio é galanteio, assédio é assédio. Acho que não tem nem que polemizar”, disse em defesa dos limites estabelecidos por discussões feministas. Relatando experiências pessoais, revelou que ser assediada é uma constante em sua vida: “Eu nunca sofri abuso, comigo acontece assédio o tempo inteiro. Este ano, por exemplo, deixei o Lázaro numa rua no Leblon, estacionei o carro e fui andando para encontrá-lo. Passei em frente a um restaurante e um cara colocou a mão na minha frente e disse: ‘Taís, senta aqui!’, falando alto e mandando em mim. Se ele fez comigo, imagina o que não faz com quem não é conhecido?”.
Fechando a fala, Taís Araújo definiu o hábito de “mexer com mulheres na rua”, como uma forma de assédio: “Não acho que o cara tem que chamar a mulher de gostosa na rua. Acho isso superagressivo”.
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