Tatá Werneck é a capa de setembro da revista Claudia e falou sobre diversos pontos de sua vida em entrevista. De trabalho a relacionamento, a atriz, humorista e apresentadora conversou sobre tudo o que foi perguntado.
A artista ainda afirmou que a diferença de 12 anos entre ela e o namorado, Rafael Vitti, pouco importa. “Rafa tem outra cabeça, outro pensamento. Mostra uma visão tão esclarecida de tudo. Tem 21, mas, se tivesse 70 anos, eu também teria me apaixonado. É a minha relação de mais paz. O Rafa é um entusiasta do meu trabalho, do meu jeito. Só encarnou um pouco mais tarde do que eu”, disse Tatá, que ainda brincou sobre o assédio que Vitti sofre na carreira: “Não sou ciumenta, mas ando armada”.
Durante o bate-papo, Tatá comentou sobre o preconceito que sofreu no início, por ser humorista e não se encaixar diretamente em campanhas de beleza. A apresentadora admitiu que já ouviu falas como ‘A Tatá, uma atriz do humor, sensualizando em um anúncio?’, o que a motivou a quebrar todas essas barreiras da publicidade.
“Meu nariz era barrado nas capas de revista. Mas abri portas para muita gente fazendo campanhas de joias e de cabelo. Tenho uma beleza que aproxima, é acessível. As mulheres se identificam comigo. Não me acho fora do padrão. Sou bem resolvida. Tenho autoestima”, disse.
Tatá também relembrou de quando foi expulsa da escola, na oitava série. “Achava que escola não era acessível para portadores de necessidades especiais, que as crianças eram discriminadas… Fiz um abaixo-assinado e entreguei para o frei falando que os alunos estavam insatisfeitos. Fui então convidada a me retirar. Neguei o convite, mas realmente não deu”, afirmou.
A apresentadora também disparou que não é nada acomodada. “Não existe essa sensação de que já estou bem por aquilo que conquistei. Para mim, continua sendo um leão por dia. Estou sempre esperando a Guerra Fria. Se aos 34 anos achar que estou no auge, o que vou fazer aos 70? Eu me sinto realizada, mas sei que tenho de crescer muito ainda”, disse.
Por fim, a artista diz que presta muito mais atenção em sua vida pessoal atualmente. “Continuo vivendo o dilema da mulher independente, que é conciliar a vida pessoal e a profissional. Já fiz muitas escolhas priorizando o meu trabalho. Hoje, valorizo também a vida pessoal. Percebi que estava abrindo mão disso”, pontuou.
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