A médica e mãe dos filhos de Gugu Liberato, Rose Miriam di Matteo, perdeu, mais uma vez, uma luta em meio à batalha judicial que enfrenta contra a família do apresentador. A Justiça de São Paulo, por meio do desembargador Galdino Toledo, definiu que o testamento deixado por Gugu deve ser respeitado.
Após a morte do artista, que sofreu um acidente dentro da própria casa em Orlando, nos Estados Unidos, em novembro de 2019, um testamento feito por ele em 2011 definiu que sua herança deverá ser dividida 75% para seus três filhos, João Augusto, Marina e Sofia, e os outros 25% para os cinco sobrinhos do apresentador. O desejo foi mantido.
Rose Miriam di Matteo quer que a união estável que ela alega ter com Gugu seja reconhecida, para, então, receber 75% da herança dele. Porém, os pedidos foram negados novamente e representam mais uma vitória da família de Gugu contra a médica.
Após o Tribunal de Justiça garantir os direitos dos herdeiros previstos no testamento deixado por Gugu Liberato, a defesa de Rose diz que vai recorrer. Para o advogado da médica, Nelson Willians, o desembargador “analisou o recurso de forma superficial”.
Rose Miriam pedia o bloqueio dos bens de Gugu, o que foi negado pela Justiça. Aparecida Liberato, irmã de Gugu, foi mantida como inventariante e curadora das filhas menores Marina e Sofia.
Segundo o desembargador, há um conflito de interesses entre a mãe, Rose, e seus filhos, pois ela reclama a parte dos jovens na herança. O juiz incluiu na decisão que Gugu e Rose tinham um contrato firmado que não indicava a vontade de viverem como casal sob o mesmo teto – eles nunca moraram juntos.
Valores deixados para Rose Miriam
Mesmo após a decisão de manter a validade do testamento de Gugu, Rose Miriam di Matteo não está com as mãos abanando. Ela já havia ganhado uma casa em São Paulo no valor de R$ 6 milhões. Além disso, tem US$ 500 mil em ações de uma equipe esportiva nos Estados Unidos.
Rose também deverá continuar recebendo uma pensão no valor de US$ 10 mil por mês, para suprir os gastos de manutenção da casa de Orlando, nos Estados Unidos, onde Gugu morreu.
Réplica e tréplica
O advogado de Rose Miriam, Nelson Willians, escreveu uma nota em resposta à decisão do desembargador. Leia:
“O desembargador analisou o recurso de forma superficial. Mas vale destacar que asseverou que a questão depende de análise mais profunda perante o juízo onde tramita o pedido de reconhecimento de união estável, que é onde tudo se resolverá com o consequente reconhecimento.
Da mesma forma, ressalta-se que o desembargador manteve, ao menos por ora, a reserva dos bens. O Recurso ainda será julgado em seu mérito por três desembargadores que compõem a 9ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo.
Somente depois da apresentação da contraminuta, a turma julgadora irá de fato analisar o objeto do agravo”.
Após a publicação da nota escrita pela advogada de Rose Miriam, o advogado da família de Gugu, Carlos Regina, enviou uma réplica. Veja:
“Não é correta a informação quanto a reserva de bens. Os pedidos da Dr.ª Rose foram todos rejeitados pelo Tribunal. Nada foi concedido pelo desembargador. Nem a reserva de bens, nem qualquer outra espécie de pedido.
Todos os bens estão livres e a inventariante Aparecida Liberato é a responsável designada pelo judiciário. A decisão do desembargador privilegiou a boa fé. Tanto quanto dos filhos de gugu e da inventariante. Tudo seguirá conforme previsto no testamento de Gugu.
O advogado Nelson Willians deve ler com mais atenção a decisão do tribunal. Carlos Farnesi Regina (advogado dos herdeiros de Gugu)”.
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