Um dia após a grande final do histórico ‘Big Brother Brasil 20’, as finalistas Rafa Kalimann e Manu Gavassi e a campeã Thelma Assis cumpriram uma série de compromissos na TV Globo. Um deles foi no programa ‘Rede BBB’, comandado por Fernanda Keulla e Ana Clara, transmitido pela internet.
Durante sua entrevista, a médica Thelma demonstrou descontentamento com o fato de sua amiga no início do jogo, Marcela, tê-la deixado de lado para se aproximar de Daniel e Ivy, que vieram da ‘Casa de Vidro’.
Ficou clara a postura da loira a partir do momento em que os novos integrantes chegaram na casa com informações externas. Ela acabou se envolvendo romanticamente com Daniel e se aproximando muito de Ivy. Com isso, abandonou a antiga amiga, que passou a se sentir sozinha na casa.
Durante um ‘Jogo da Discórdia’, os participantes tiveram que montar a sua “final dos sonhos”. Na ocasião, Thelma escolheu Gizelly e Marcela para o seu pódio. Já Marcela, decidiu colocar Daniel no lugar de Thelminha. Isso a chateou – mas ela manteve o silêncio sobre o assunto e, só agora, decidiu desabafar.
“Falei que não [tinha ficado chateada] porque era aquele momento em que sua amiga tá apaixonada, ela tem o direito de ficar apaixonada. Quem sou eu para julgar? Tanto que eu mantive meu pódio”, começou Thelma.
“Só que a vontade era falar: Amiga, cê levantou uma bandeira feminista e aí me troca pelo primeiro boy que aparece. Eu só fui processar, enxergar isso depois. Foi um susto. Mas a vontade era essa”, confessou a campeã do ‘BBB 20’.
Assista ao momento da entrevista:
🔥 QUEIMAAAAA! Thelminha esfregou a cara da Marcela no asfalto, no ARQUIVO GIFDENCIAL, descrevendo sua decepção ao ser trocada por Daniel no pódio da Marcela: "levantou uma bandeira feminista e aí me troca pelo primeiro boy que aparece!" #BBB20 #RedeBBB pic.twitter.com/tnwDsAyZ1G
— vembigbrother (@VemBigBrother) April 28, 2020
Marcela se defende da fala de Thelma
Algumas horas depois da fala de Thelma ter sido veiculada na internet e gerado certa repercussão, Marcela recorreu ao Twitter para se explicar em um longo texto.
“Gente o que tiver que ser conversado, será em algum momento. Eu tenho muita consciência de tudo que aconteceu, erros e acertos e eu sei muito bem do meu coração e das coisas que eu acredito. Apenas acho importante falar uma coisa: feminismo é sobre libertar as mulheres do patriarcado”, afirmou a ginecologista.
“É uma luta coletiva, não individual. Eu vivo meu feminismo quando eu luto para que as mulheres tenham autonomia no parto, eu vivo meu feminismo quando luto pelo atendimento humanizado de pacientes vítimas de abuso sexual ,eu vivo meu feminismo quando eu incentivo mulheres a se informarem e legitimarem seu prazer e vida sexual”, disse com propriedade.
“Eu vivo meu feminismo nas infinitas palestras que dei e dou de graça para ensinar alunos de medicina e áreas da saúde sobre um atendimento respeitoso e feminista das mulheres. Eu vivo nas palestras de educação sexual que eu dei para crianças e adolescentes Eu vivo meu feminismo tentando não incentivar rivalidade entre mulheres, tentando fazer as mulheres enalteceram umas as outras, se unirem por causas que acreditem,não deixarem que homens as machuquem”, continuou.
“Eu sou feminista e já vivi uma relação abusiva, eu sou feminista e já fui embora chorando sem me defender quando um homem gritou comigo no trabalho, eu sou feminista e alguns anos atrás fui abusada sexualmente e não denunciei. Eu sou feminista e me apaixonei em um jogo, com vínculos feitos há menos de um mês, em um contexto que EXIGIA escolhas, e eu escolhi quem eu mais estava conectada (e sempre deixei claro que a prioridade máxima era Gi)”, completou.
“Sou feminista e erro, e ainda tenho muita coisa pra acrescentar no meu feminismo para que ele ñ seja RASO (oq mais tenho feito desde que saí da casa é escutar e ler sobre ). Não vou deixar que um movimento seja invalidado, nem aceitar que tudo que eu já fiz e faço perca seu valor. Meu feminismo está onde e como eu contribuo com a vida de outras mulheres, não em escolhas de afinidades dentro de um jogo. E mulheres, tudo bem ser feminista e errar tá? To aqui pra gente dar as mãos, aprender e consertar e não pra te atacar”, afirmou Marcela.
“E se vocês entenderam o texto, também tem que entender que não é pra atacar ninguém a partir disso. Eu to me defendendo de um fala que não é de hoje e que me machuca. Continuo respeitando, admirando e querendo muito conversar pra ficar tudo bem!”, finalizou a médica.
Meu feminismo está onde e como eu contribuo com a vida de outras mulheres , não em escolhas de afinidades dentro de um jogo. E mulheres, tudo bem ser feminista e errar tá? To aqui pra gente dar as mãos, aprender e consertar e não pra te atacar. ❤️
— Marcela Mc Gowan (@marcelamcgowan) April 28, 2020
E se vocês entenderam o texto, também tem que entender que não é pra atacar ninguém a partir disso. Eu to me defendendo de um fala que não é de hoje e que me machuca. Continuo respeitando, admirando e querendo muito conversar pra ficar tudo bem!
— Marcela Mc Gowan (@marcelamcgowan) April 28, 2020
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