A morte do jornalista investigativo Tim Lopes chocou o Brasil 20 anos atrás, quando ele foi sequestrado e assassinado por traficantes enquanto fazia uma reportagem no Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro.
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Duas décadas depois da tragédia, colegas de profissão de Tim Lopes (que é considerado um dos maiores jornalistas investigativos da história do Brasil) prestaram homenagens a ele através das redes sociais.
Quem conviveu com Tim Lopes ressalta a importância que ele teve no jornalismo brasileiro, por sempre defender a cidadania e denunciar abusos contra os mais desamparados.
Com o objetivo de ficar mais perto da realidade e ter uma percepção melhor para contar suas histórias, Tim já se passou por ambulante na praia, operário e até dependente químico durante o trabalho.
Em 2 junho de 2002, Tim Lopes deixou a TV Globo e foi até a Vila Cruzeiro para gravar uma reportagem – e nunca mais voltou. Nascido em Pelotas, no Rio Grande do Sul, Tim morreu aos 52 anos de idade enquanto cumpria o compromisso que tinha co sua profissão.
O desaparecimento do jornalista causou comoção dos profissionais da imprensa, assim como da população de todo o país.
“Está desaparecido, há 48 horas, o repórter Tim Lopes, um dos mais premiados jornalistas da Rede Globo. Ele estava fazendo uma série de reportagens sobre bailes funk nos subúrbios do Rio“, anunciou o apresentador William Bonner na época.
De acordo com informações da TV Globo, um ano antes Tim Lopes havia denunciado a feira das drogas a céu aberto na mesma favela onde foi assassinado. A série de matérias exibida pelo Jornal Nacional ganhou o ‘Prêmio Esso’ e o ‘Prêmio Líbero Badaró’.
Assim que o desaparecimento de Tim Lopes foi confirmado, a polícia deu início às buscas e encontrou partes do equipamento usado pelo repórter em um cemitério clandestino na favela da Grota.
“Na mesma semana do crime, dois suspeitos foram presos. Em depoimento eles confirmaram que Tim Lopes havia sido brutalmente assassinado. O jornalista foi sequestrado, torturado, julgado e executado por traficantes comandados por Elias Pereira da Silva, o Elias Maluco“, diz a reportagem especial do ‘Jornal Nacional’ sobre o caso.
Na época da tragédia, 20 anos atrás, o então chefe de polícia do Rio de Janeiro declarou que: “Elias Maluco teria dado a ordem, e ele foi levado para a Grota. Lá na Grota, ele teria sido executado“.
A notícia chocou o país e gerou uma enorme comoção entre os jornalistas e demais profissionais da imprensa. Um mês depois da morte, em julho de 2002, um exame de DNA confirmou que os restos mortais encontrados em um cemitério clandestino na favela eram de Tim Lopes.
Última imagem de Tim Lopes vivo:
Três criminosos investigados pela morte de Tim Lopes morreram antes de serem presos. Já o chefe do tráfico e mandante do assassinato do repórter foi preso em setembro, apenas 109 dias depois do crime.
“8h45, um policial faz o sinal de positivo indicando que o bandido mais procurado do Rio estava nesta casa”, declarou o repórter Eduardo Tchao. Elias Maluco estava de bermuda, sem camisa e desarmado quando foi preso, sem reagir.
“A morte do Tim Lopes, até hoje, é uma grande ferida. Ela nos trouxe uma clareza sobre a importância de nós trabalharmos para garantir a segurança dos jornalistas no exercício da profissão“, declarou Marlova Jovchelovitch Noleto, diretora e representante da Unesco no Brasil, ao ‘Jornal Nacional’.
“Esse é um compromisso com o qual todos nós devemos estar conectados e engajados. Garantir a segurança dos jornalistas e o livre exercício da profissão é um compromisso de todos nós, porque a liberdade de imprensa e a prática do bom jornalismo são pilares essenciais da democracia“, acrescentou Marlova.
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