Você já ouviu falar em tricotilomania? Trata-se de um transtorno psicológico que leva as pessoas que o possuem a arrancarem os próprios fios de cabelo compulsivamente.
Apesar de não ter sido devidamente diagnosticada por um profissional da área, a família da pequena Isla Shearer, de apenas 2 anos, acredita que a menina possua a doença.
Em desespero e sem saber o que fazer, a mãe Kerry Shearer acabou tomando uma medida radical: raspou os cabelos da criança.
O pior de tudo é que a medida não surtiu efeito no comportamento compulsivo de Isla. Careca, ela começou a arrancar os cabelos da mãe ou de pentes que encontra pela casa.
“Foi uma decisão muito difícil. Ela tem cachos dourados muito bonitos. Assim que o cabelo dela não estava mais lá, ela começou a puxar os meus, ou puxar os fios de um pente. Eu tentei de tudo para pará-la, mas nada surtiu efeito. Eu sei que tricotilomania normalmente é ligada à ansiedade, mas a Isla é a criança mais feliz que eu conheço, então eu não sei o que está acontecendo”, desabafou a mulher em uma entrevista.
Pelos sintomas, alguns especialistas acreditam que Isla pode, de fato, ser portadora do transtorno – mas acreditam que possa se tratar de apenas uma fase. “Eu quero ver um pediatra especializado. Mesmo se a Isla realmente passar por essa fase, eu sei que tricotilomania está ligada ao estresse, então poderia voltar quando ela crescer. Eu quero que o diagnóstico fique registrado, assim ajuda estará facilmente disponível no futuro, se ela precisar”, contou Kerry.
Procurando apoio nas redes sociais, a mãe acabou conhecendo outras mães que sofrem com o mesmo problema. Ela quer aproveitar a publicidade do caso de Isla para ajudar a conscientizar a população sobre a existência da doença.
“Eu adoraria ver mais pessoas conhecendo a tricotilomania, que acontece com milhões de pessoas no mundo inteiro. Os irmãos da Isla sabem tudo a respeito e dão todo o apoio, então houve uma educação extra para eles também. Mas eu me preocupo com bullying. Seria bacana ver outros pais ensinando seus filhos sobre a condição, assim eles poderão entendê-la e saber que, só porque alguém é diferente, não quer dizer que eles são más pessoas”.
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