O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou a atacar, na última terça-feira (14), sua ex-assessora na Casa Branca Omarosa Manigault Newman em tom especialmente elevado, chamando-a de “cachorra” e “demente”.
Na segunda-feira, Omarosa divulgou a gravação de uma conversa privada que teve com o presidente depois de ser demitida. Ela ficou conhecida como participante do reality show de Trump “O aprendiz” e depois conseguiu um trabalho com salário de US$ 180 mil ao ano na Casa Branca.
When you give a crazed, crying lowlife a break, and give her a job at the White House, I guess it just didn’t work out. Good work by General Kelly for quickly firing that dog!
— Donald J. Trump (@realDonaldTrump) August 14, 2018
Trump já havia chamado Omarosa de “delinquente” depois que ela vazou uma gravação de sua demissão por parte do chefe de gabinete, John Kelly, aparentemente gravada na Sala de Crise (Situation Room) da Casa Branca.
Nesta terça, Trump intensificou a guerra verbal a um nível raramente visto, mesmo no caso de um presidente que não poupa insultos e ataques a seus críticos, rivais e até aliados.
“Quando você dá um tempo a uma demente, delinquente chorona, e dá a ela um trabalho na Casa Branca, acho que isso simplesmente não funcionou. Bom trabalho do general Kelly por ter rapidamente demitido essa cachorra”, tuitou Trump.
As gravações de Omarosa, de 44 anos, outrora forte aliada de Trump, representam uma assombrosa violação da confiança presidencial.
Na terça, ela explicou à CBS News o motivo pelo qual fez as gravações: “Sou o tipo de pessoa que se protege. No mundo de Trump, todo mundo mente”.
“Todo mundo diz uma coisa um dia e muda sua história no dia seguinte. Queria ter este tipo de documentação… para o caso de me encontrar nesta posição na qual, como você disse, estão questionando minha credibilidade.”
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