Na madrugada da última quinta-feira, 24 de fevereiro de 2022, a Rússia iniciou os ataques contra a Ucrânia, país do leste europeu com quem mantém uma relação tensa por questões geopolíticas e outros fatores.
Desde então, o mundo acompanha as terríveis notícias dos bombardeios e das consequências que esse confronto já vem trazendo.
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Diante da tensão entre os dois países e a guerra iniciada pela Rússia, um mecânico náutico ucraniano resolveu sabotar o próprio patrão – que é russo – e afundou de propósito o iate dele, que vale “apenas” 7,7 milhões de euros (cerca de R$ 43,2 milhões).
Taras Ostapchuk tem 55 anos e trabalha há uma década como mecânico náutico na ilha espanhola de Maiorca.
O chefe, o empresário russo Alexander Mijeev é (era?) dono do iate Lady Anastasia, que foi afundado pelo ucraniano na última semana.
O mecânico abriu várias válvulas hidráulicas do barco e causou um enorme estrago que afetou até a sala de engenharia do iate. Segundo ele, a intenção era protestar contra os ataques russos em seu país, a Ucrânia. As informações são do jornal local ‘Majorca Daily Bulletin’.
Taras Ostapchuk foi preso no sábado (26) e passou por uma audiência de liberdade, na qual disse que Mijeev é “um criminoso que vende armas para matar o povo da Ucrânia“.
“Eu assisto as notícias sobre a guerra. Eu vi um helicóptero atacar um prédio em Kiev. Essas armas foram produzidas pelo dono daquele iate. Eles atacam pessoas inocentes”, declarou Ostapchuk, se referindo ao fato de o seu patrão ser o CEO da Rossoboronexport, uma empresa de armas militares da Rússia.
“Eu nunca peguei em uma arma na minha vida, mas se for preciso eu vou. Por que não?”, disse ele, deixando claro que voltaria para a Ucrânia para se juntar aos outros homens na guerra.
Ucraniano não se arrepende de sabotar iate
Ainda na audiência de liberdade, o ucraniano declarou que não se arrependeu da sabotagem e que “faria tudo de novo“.
Desde o primeiro ataque da Rússia contra a Ucrânia, mais de 2 mil pessoas foram feridas e 352 morreram – incluindo inúmeras crianças.
Segundo a imprensa internacional, devido à dificuldade em contabilizar as vítimas da guerra esses números podem ser muito maiores.
Em menos de uma semana, mais de 600 mil civis já fugiram do conflito na Ucrânia e entraram como refugiados em países como Polônia, Eslováquia, Hungria e Romênia.
A União Europeia (UE) espera que possa chegar a mais de 4 milhões de ucranianos deixando o país por conta da invasão russa.
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