O animal, tinha 212 quilos, e foi pescado em Oma, em Aomori, no norte do Japão. Seu preço atingia cerca de 2.857 euros por quilo.
O atum-rabilho ou atuarro, é uma das oito espécies de atum que existem no planeta. A pesca do atum, intensa há séculos, viu-se amplamente impulsionada pelo uso na gastronomia oriental, principalmente no Japão, onde é muito apreciado para a elaboração do sushi, do sashimi e do tataki, pratos hoje divulgados em outras culturas. Atualmente, é exportada para o Japão cerca de 70% das capturas realizadas no Mediterrâneo, por exemplo, a preços que atingem os 340 reais/kg.
Mas um exemplar foi vendido, nesse ano, por 74,2 milhões de ienes (mais de 2 milhões de reais), no mítico mercado de peixe de Tsukiji, que aguarda mudança para novas instalações.
O alto preço do peixe é explicado pela raridade da espécie, além do nível de competitividade associado ao primeiro leilão de cada ano no mercado de peixes em Tóquio.
Pelo sexto ano consecutivo, o atum foi arrebatado pelo presidente da cadeia de restaurantes Sushizanmai, Kiyoshi Kimura. Que trata o assunto com muita seriedade, fomentando diretamente o marketing de sua rede.
Mas este não foi o atum mais caro da história destes leilões. Esse mérito cabe a um animal vendido em 2013, que atingiu a módica quantia de 155,4 milhões de ienes, mais de 4 milhões e meio de reais. E foi o mesmo comprador: o sr. Kiyoshi
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