Uma mulher de 26 anos gravou um vídeo acusando o marido de agressão momentos antes de ser assassinada por ele em uma cidade no sertão de Alagoas.
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A tragédia aconteceu no nordeste no último domingo (18). Trata-se de um episódio de violência doméstica resultou na morte de uma mulher, evidenciando a gravidade deste problema no Brasil.
Por volta das 5h da manhã, Mônica Cavalcante foi brutalmente assassinada em São José da Tapera, no sertão de Alagoa. A mulher teve seus 26 anos de vida interrompidos por tiros dados pelo companheiro na calçada do Fórum de Justiça da cidade, perto de onde morava.
Mônica deixa dois filhos e um marido, que agora é o principal suspeito de cometer esse ato hediondo de feminicídio. A polícia está em diligências tentando localizá-lo.
O mais chocante é que Mônica previu o próprio fim. No celular dela, foram encontrados três vídeos nos quais denunciava o agressor.
“Quem achar esse celular, se eu tiver morta, foi Leandro Pinheiro Barros. Ele me agrediu várias vezes, psicologicamente e fisicamente”, ela declarou.
Previu que seria assassinada
Segundo a mulher, uma “brincadeira boba“ feita pelo seu pai durante uma festa desencadeou a fúria do marido. Nos vídeos, ela implora por ajuda, se mostrando desesperada diante das ameaças de morte: “Ele é abusivo e quer atirar em mim. Me defendam”.
Ela também deixou um recado muito importante para mulheres que sofrem com a violência.
“Se você estiver passando por esse momento, não aceite. A gente merece ser feliz, ter paz. Não é culpa sua se você tiver [sic] passando por esse momento. Se eu for, eu vou em paz, tranquila, com a consciência que deu tudo certo da minha parte.”
Vale ressaltar que Mônica já havia se separado de Leandro por um tempo, mas acabou voltando com ele na tentativa de consertar o casamento.
Segundo informações do portal ‘Uol’, o sepultamento de Mônica aconteceu na manhã desta segunda-feira (19) no cemitério da cidade. Um momento de profunda tristeza para sua família e amigos.
Se você presenciar algum ato de violência contra mulheres, denuncie.
Ligue para o 190 ou para o 180 – Central de Atendimento à Mulher. Denúncias também podem ser feitas pelo Disque 100, que apura violações aos direitos humanos.
Para mais informações, acesse o aplicativo Direitos Humanos Brasil ou a página da Ouvidoria Nacional de Diretos Humanos (ONDH) do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC).
Veja o vídeo:
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