Pessoas que, ignorando a pandemia de Covid-19, aglomeravam em um bar em Nilópolis, no Rio de Janeiro, na noite do último domingo (8), presenciaram cenas de horror após uma briga entre duas mulheres ter início.
Com a intenção de defender sua mulher, um guarda municipal disparou 12 vezes contra um Policial Militar, que morreu na hora. Os dois profissionais estava de folga.
Max Aurélio da Costa Biassotto Ferreira é o nome do guarda municipal que abriu fogo contra o policial Cristiano Loiola Valverde no meio da briga de bar na Baixada Fluminense.
A ira do guarda foi despertada após o PM decidir defender a prima, que era a mulher com quem a esposa dele tinha se desentendido após se esbarrarem enquanto dançavam.
Outro policial à paisana presenciou a cena e prendeu o guarda municipal, que foi levado à Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF).
Ele já tinha duas passagens pela polícia, uma por porte ilegal de arma de uso restrito e outra por desobediência, resistência e lesão corporal.
Em pleno Dia dos Pais, Cristiano foi morto e deixou uma filha de 15 anos. Horas antes de ser assassinado, ele tinha publicado uma frase falando sobre a brevidade da vida.
“Valorize seu pai, sua mãe, sua família, seus amigos. Valorize os que estão do seu lado. A vida não avisa quando vai acabar”, escreveu o PM nas redes sociais no dia de sua violenta morte.
Questionada pela imprensa, a Guarda Municipal do Rio de Janeiro não soube explicar como Max Aurélio da Costa Biassotto Ferreira ainda faz parte da corporação, mesmo com antecedentes criminais. Ele apenas cumpriu uma medida disciplinar seis anos atrás e voltou à ativa.
Em comunicado, a Guarda Municipal afirmou que vai contribuir com as investigações e abriu um processo disciplinar para apurar este caso.
Briga de bar termina em morte
Assista o momento em que o Guarda Municipal faz os disparos, as imagens são fortes!
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